Sexta 26 de Abril de 2024

Palavra Operária Nº 026

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Nacional

Contra o cinismo tucano e a demagogia petista

Voto nulo no segundo turno

Na reta final a candidatura de Alckmin, que era desacreditada até dentro do próprio PSDB, recebeu apoios decisivos. Frente ao seu crescimento nas pesquisas parte da burguesia mais reacionária e racista do país, em especial de São Paulo e do Sul, viu em Alckmin a possibilidade de retomar o controle direto do Estado, que perdeu em 2002 com a vitória de Lula e do PT.

Alckmin, um “pulso firme” da burguesia

Por: Guto Rivera , Thiago Flamé Diz o dito popular que o diabo se veste bem e fala manso. O candidato tucano, Alckmin, é desses tipos “bom moço”, por trás do qual se esconde a face odiosa dos burgueses mais reacionários.

Lula/PT: 4 anos de um governo corrupto e burguês

Por: Domenico Moreti A eleição de Lula em 2002 representou a confiança de milhões de trabalhadores que após oito anos de miséria na “Era FHC”, tinham a esperança de um governo que atendesse as demandas mais sentidas da maioria dos trabalhadores do país.

O PSTU e a Frente de Esquerda

Um brinde à unidade a todo o custo

Por: Simone Ishibashi Os revolucionários realizam balanços não para se justificar, mas para compreender seus erros, corrigi-los e avançar. Não é à toa que, mesmo para um leitor atento, é tão difícil encontrar no balanço eleitoral do PSTU os argumentos que justificassem o “acerto”, pelo menos alguns que “compensem” os diversos “atropelos” que no mesmo artigo o PSTU não pode deixar passar.

Repetindo em forma de farsa a tragédia petista

Por: Daniela Jinkings O PSOL sai das eleições mais conhecido nacionalmente, como o "partido da Heloísa Helena", sua principal figura pública que, ainda que não tenha chegado a conquistar a porcentagem que as pesquisas indicavam, obteve uma votação expressiva para presidente, de cerca de 6,5 milhões de votos.

Movimento Operário

Campanha salarial dos bancários

Direções governistas da Contraf-CUT impõem derrota aos bancários para beneficiar a reeleição de Lula

Por: Miguel Tavares de Almeida Da mesma maneira que já havia acontecido nos anos de 2003, 2004 e 2005, os bancários mais uma vez passaram por cima das direções governistas da ex-CNB-CUT, rebatizada de Contraf-CUT, e protagonizaram mais uma importante greve na história da categoria.

Partido

Qual é a direção?

Por: Marcelo Tupinambá , Rodrigo Manne Para compreendermos a maneira como se apresentou a Frente de Esquerda nessas eleições e que conclusões temos de tirar agora, é preciso relembrar um processo muito anterior que se abriu em 2003.

Exposição de cartazes inéditos de Maiakovski e Rojkóv na Casa Socialista do Rio Pequeno

Aos trabalhadores de Kursk que extraíram o primeiro minério

Por: Gustavo Godoy , Paula Almeida Na Casa Socialista de Cultura e Política do Rio Pequeno, estão expostas 10 das 17 fotomontagens que compõem o portfólio oferecido por Iuri Rojkov a Maiakovski em 1924, e que foram incluídas pelo poeta em sua exposição de 20 anos.

Cineclube e Teleconferência com o grupo Clase contra Clase do Chile

A Batalha do Chile: Poder Popular

Por: Diana Assunção Cerca de 60 pessoas estiveram na Casa Socialista de Cultura e Política do Rio Pequeno, dia 13 de outubro, para assistir ao filme “O Poder Popular” (3ª parte de “A Batalha do Chile”, Patrício Guzmán) e participar da Teleconferência com os camaradas Juan e Aldana do Clase Contra Clase, organização chilena que também integra a Fração Trotskista – Quarta Internacional.

Juventude

Barrar a repressão e passar à ofensiva

Por: Marília Rocha Hoje passamos nas universidades e escolas do estado de São Paulo por um processo de repressão das reitorias e diretorias. Está proibido colar cartazes, fazer festas e distribuir panfletos, sem contar a Polícia Militar, que anda livremente dentro das universidades e escolas, chegando a revistar, ameaçar e até levar estudantes para a delegacia.

Internacional

Bolívia: a guerra do estanho em Huanuni

Por: Gustavo Dunga, PTS A partir do dia 05 de outubro os mineiros estatais do estanho de Huanuni – próximo à cidade de Oruro – resistiram e derrotaram depois de dois dias de violentíssimos enfrentamentos a provocação montada pelos cooperativistas mineiros (privados).

México: Frente à armadilha da negociação e a chantagem da repressão

Oaxaca na encruzilhada

Por: Martín Juarez, LTS-CC Após vários meses de luta, o regime pressiona por uma saída para o conflito de Oaxaca. Com a chantagem da repressão, busca impor uma negociação com os setores conciliadores da direção da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO), colocando em uma encruzilhada esta heróica luta.

É necessário um partido de trabalhadores revolucionário

No início de todo processo revolucionário, surgem novas forças na classe operária e na juventude radicalizada. A luta do povo de Oaxaca, do Sicartsa, e dos milhares de jovens que se mobilizaram com “a outra campanha” o demonstram.

Oaxaca no marco da luta de classes na América Latina

Um salto de qualidade na auto-organização das massas

Por: Daniela Jinkings Nos últimos anos, abriram-se na América Latina uma série de situações revolucionárias, com uma crescente participação de setores da classe trabalhadora, que colocaram o subcontinente na vanguarda da luta de classe mundial e do incipiente processo de recomposição da subjetividade do movimento operário.

De Oaxaca: Entrevista com Mario Caballero

A Comuna de Oaxaca resiste

O povo de Oaxaca se mantém em pé na luta, enquanto o governo ensaia distintas saídas possíveis, ainda que todas lhe impliquem custos políticos. O Senado afinal não votou o “desaparecimento de poderes”, uma saída apoiada por vários setores como solução institucional ao conflito.

Contra as sanções reacionárias da ONU à Coréia do Norte e a hipocrisia do imperialismo

Por: Simone Ishibashi O Conselho de Segurança da ONU - que conta como membros permanentes com os EUA, China, França, Inglaterra e Rússia – aprovou unanimemente no último dia 14/10 um pacote de medidas contra a Coréia do Norte.

Teoria

Hungria, outubro de 1956

Homenagem aos 50 anos da revolução operária

Por: Luis Siebel A criação do estado operário húngaro está diretamente ligada aos resultados da II Guerra Mundial, ou seja, das perspectivas abertas pela ordem de dominação de Yalta, um acordo do stalinismo e das nações imperialistas para dividir o mundo em duas “zonas de influência”.

Reflexões sobre o papel do Exército na formação do Estado semi-colonial brasileiro

Por: Leandro Ventura O presente artigo se insere no marco do processo de elaboração ora em curso das Teses Fundacionais da LER-QI, nas quais estamos buscando, a partir de uma combinação entre o resgate das melhores tradições do movimento operário brasileiro e a crítica das principais correntes de pensamento político-social do país (ligado ao mesmo movimento que como parte da FT-QI fazemos no patamar internacional), abrir com a vanguarda um debate acerca das bases teóricas, programáticas e estratégicas para a construção (...)