Sexta 26 de Abril de 2024

Palavra Operária Nº 011

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Nacional

Que a CUT e seus sindicatos rompam com o governo Lula e o PT

No Brasil se desenvolve um processo de politização do movimento de massas, com importantes fenômenos de reorganização e de lutas em amplos setores da vanguarda, no meio de importantes conflitos que têm se desenvolvido no último período, como foi o caso da greve de 65 dias da USP, Unesp e Unicamp, onde os trabalhadores da USP tiveram um destacado papel pelos seus métodos de auto-organização e radicalização que demonstravam a politização existente desde o primeiro dia da (...)

Construir um pólo antiburocrático nacional

Alguns setores da classe trabalhadora têm começado a romper com a burocracia cutista e lutar contra a política do governo Lula. Já fazem parte desse processo a Federação Metalúrgica Democrática de Minas Gerais, que reúne em sua base cerca de 90 mil operários, o Sindicato Metalúrgico de São José dos Campos, que reúne em sua base cerca de 35 mil operários, entre vários outros sindicatos que já se colocam nessa perspectiva ou encontram-se em fase de discussão nas suas (...)

É necessário construir um novo partido operário, independente da burguesia e controlado pelos sindicatos

A perspectiva de que os trabalhadores que historicamente confiaram no PT passem a buscar novos caminhos na luta de classes coloca a necessidade de uma ferramenta política capaz de responder aos anseios não só desses setores mas sim da esmagadora maioria do país, dos quais cerca de 40 milhões são assalariados urbanos que tudo produzem e tudo fazem funcionar.

Eleições 2004

Contra o governo Lula, o PT e os partidos da burguesia

Por: Edison Salles Na atual situação os revolucionários devem ter uma política ativa nas eleições, aproveitando a discussão eleitoral para denunciar a política traidora do petismo e de Lula, assim como a demagogia reacionária dos partidos burgueses.

Greve dos trabalhadores da USP foi exemplo de politização e radicalização

Por: Mazé Cutinhola De 27 de maio a 30 de julho, os trabalhadores da USP – Capital e Interior, principalmente os de menores salários e ligados aos serviços de manutenção e assistência – foram a vanguarda da greve destacando-se pelos métodos radicais e avanços subjetivos. Já no primeiro dia a greve atingiu 70% de adesão com piquetes, passeatas, atos públicos e assembléias massivas, coordenado e dirigido por um comando de greve com representantes eleitos por locais de trabalho, que discutia e decidia tudo, inclusive acima da (...)

Para que a combatividade dos trabalhadores da USP cheguem a milhares de trabalhadores

Começa a ser impulsionada uma corrente político-sindical classista

Entrevista com Mazé Cutinhola, diretora do Sintusp e dirigente da Liga Estratégia Revolucionária, e Claudionor Brandão, combativo dirigente da greve dos funcionários da USP.

O Sintusp deve entrar na Conlutas, lutando por um pólo antiburocrático e classista

Por: Claudionor Brandão, diretor do Sintusp e militante da LER-QI , Mazé Cutinhola O Sintusp e os trabalhadores da USP devem estar na Conlutas lutando para que esta Coordenação se transforme num pólo antiburocrático nacional que coordene e unifique as lutas dos trabalhadores contra a política do governo Lula, seus aliados nos Estados e os burocratas da direção da CUT.

O P-SOL não rompe conseqüentemente com o PT

Por: Paulo Matos Romper com o PT e se colocar contra o governo Lula tem sido um passo extremamente progressivo dos setores que hoje se encontram no P-SOL. No entanto, a saída do PT por parte desses setores não tem sido acompanha por um balanço conseqüente do que significou a experiência de 24 anos desse partido, impedindo que a classe trabalhadora possa dar um passo à frente em relação ao que ele (...)

Polêmica com o PSTU

Uma política ultra-esquerdista na "forma" e oportunista no "conteúdo"

Por: Basílio Abramo A Conlutas tem reunido sindicatos que se colocam contra a política do governo Lula. Nessa Coordenação convivem sindicatos filiados à CUT e sindicatos que inclusive já saíram da CUT. A Conlutas é um passo muito progressivo que indica a possibilidade de unir e coordenar diversos sindicatos e milhares de trabalhadores contra a política do governo.

Juventude

Romper com a UNE e com a UBES e se unificar num grande pólo antiburocrático e pró-operário

Por: Thiago Flamé A grande debilidade que enfrentamos nas lutas estudantis ao longo de 2004 é que ainda não conseguimos colocar de pé nenhum organismo que seja capaz de unificar todos os estudantes mobilizados. A UNE e a UBES, entidades nacionais do movimento estudantil, deveriam ter o papel de unificar a nível nacional todos os processos de luta que estão em curso, porém, completamente controladas pela UJS e pelo PT, não passam de braços do governo dentro do movimento, e tentam barrar a cada passo nossa (...)

Greve das estaduais paulistas

A greve estudantil foi vitoriosa?

Por: Joyce Machado , Marília Rocha A greve das universidades estaduais paulistas não foi, de fato, uma greve unificada. Na verdade, ocorreram quase paralelamente duas greves distintas: a greve de professores e funcionários e a greve estudantil. Apesar da disposição à unificação por parte das bases, principalmente de funcionários e estudantes, a divisão mais uma vez foi imposta pelo Fórum das Seis.

Aos Sindicatos, entidades estudantis e organizações políticas

Se atacam um, atacam todos! Abaixo a repressão na PUC/SP!

No dia 25 de agosto de 2004 foi deliberada no Conselho Universitária a manutenção da punição dada a estudantes da Faculdade de Ciências Sociais pela suposta organização de uma festa no Pátio da Cruz em 2003.

Internacional

Rebelião estudantil na Universidade Técnica de Oruro (UTO)

Por: Barricada Roja Em fins de agosto os representantes dos docentes tentaram impor no Conselho Universitário um aumento de salário que foi rechaçado pelos estudantes, pois há catedráticos com salários muito altos, enquanto os funcionários que não são docentes, das categorias mais baixas, ganham uma miséria e faltam recursos e equipamentos para dar conta das necessidades mais elementares.

Iraque: uma trégua que não tira os EUA do atoleiro

Por: Simone Ishibashi Durante o mês de agosto a situação no Iraque trouxe à tona as enormes contradições da ocupação do imperialismo norte-americano, e sua debilidade em pacificar a região. O exército Mehdi, composto majoritariamente por xiitas fiéis ao clérigo Moqtada Al Sadr foram protagonistas de alguns dos mais duros combates contra a ocupação.

A Venezuela após o referendo

Chávez busca pactuar com a burguesia opositora

Por: Mario López, JIR O referendo de 15/08 foi um importante triunfo político para Chávez e uma derrota política séria para a oposição nucleada na “Coordenação Democrática” (é a terceira derrota em suas tentativas de retirar Chávez: a primeira foi o golpe de abril de 2002, a segunda o lockout patronal e petroleiro de dezembro do mesmo ano e janeiro de 2003). Significou também um revés nas pretensões do governo de Bush com relação à (...)

Todos em defesa de Zanon!

O governo reacionário de Sobish, que controla a província de Neuquén na Argentina, desferiu um novo ataque aos ceramistas de Zanon. Esta fábrica que produz sob controle dos trabalhadores há quase três anos, questionando as bases do capitalismo ao provar que quando os trabalhadores confiam em suas próprias forças não precisam de patrão, está sofrendo uma nova ameaça de desalojamento. Sobish quer que os 420 trabalhadores de Zanon abandonem a fábrica, para passar a trabalhar em uma micro-empresa que (...)

II Conferência Nacional da ER-QI

Realizou-se a II Conferência Nacional de ER-QI

Foram quatro dias (21, 22, 23 e 29 de agosto) de intensa e rica discussão teórico-política. Todas as discussões que sintetizamos nesse jornal foram fruto de um debate aprofundado e dinâmico que, a partir dos aportes dos diversos militantes e convidados, foram avançando para definições superiores aos próprios documentos que serviram de base para a conferência.

Votamos construir a Liga Estratégia Revolucionária

Por: Marcelo Tupinambá Essa II Conferência da Estratégia Revolucionária – Quarta Internacional foi um marco na nossa luta incessante pela construção de um partido marxista revolucionário no Brasil, que esteja na vanguarda pela reconstrução do Partido Mundial da Revolução Socialista.

As tarefas e propostas da Liga Estratégia Revolucionária

Por: Marcelo Tupinambá Como Liga Estratégia Revolucionária – Quarta Internacional, queremos ser parte ativa do processo de reorganização da vanguarda, lutando para que este processo se dê em chave revolucionária.

Ideologia

Cultura

Fahrenheit 11/9: crítica mordaz, saída conservadora

Por: Simone Ishibashi Desde seu lançamento Fahrenheit 11/9 tem gerado polêmica. Boicotado pela sua própria distribuidora, o documentário de Michael Moore fez barulho em Hollywood e sucesso no Festival de Cannes, e tem atraído multidões aos cinemas de diversos países.