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Internacional

VENEZUELA

graus na diplomacia chavista

03 Jun 2009   |   comentários

No último dia 27 de maio Hugo Chávez visitou a Bahia no intuito de firmar com Lula um acordo energético entre a PDVSA e a Petrobrás na faixa do Orinoco, na Venezuela e em Pernambuco, no Brasil. Além disso, o acordo prevê financiamento do BNDES na Venezuela por volta de 4,5 bilhões, porém ambos os governos não chegam a um acordo em relação ao preço do óleo a ser extraído. Há um mês atrás Chávez se encontrava com o presidente colombiano à lvaro Uribe, em reunião que por um lado fechava acordo que previu a criação de um fundo binacional de US$200 milhões para “estimular a cooperação económica” entre os dois países, a balança comercial entre os dois países em 2008 teve superávit de mais de US$ 6 bilhões a favor da Colómbia devido às ações concretas de Chávez para a reaproximação com o pró-imperialista Uribe depois do impasse com as FARC. Este impasse não existe mais, o encontro de abril com Uribe serviu também para fechar os últimos preparativos para a entrega dos guerrilheiros das FARC, refugiados na Venezuela, que Chávez preparou de presente aos torturadores de Uribe. Momentos depois da reunião os guerrilheiros foram entregues por Chávez às autoridades do governo federal Colombiano. A política adotada no exterior é reflexo direto da política adotada no interior. A crise golpeia a venezuela e ascende o movimento operário, obrigando Chávez a se alinhar à internacionalmente a acordos bilaterais com a política imperialista e internamente centralizar o poder burocrático-militar do estado em suas mão além fechar os olhos à repressão e extermínio de importantes dirigentes sindicais por parte da burguesia nacional.

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