Palavra Operária

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Neste exato momento, a Universidade de São Paulo se parece mais com o Iraque sob ocupação que com uma universidade. Efetivos das principais forças especiais da polícia, como o GATE, GOE, além da tropa de choque, ocuparam diversas unidades de ensino. Estão impedindo estudantes, trabalhadores e professores de circularem pelos prédios. Ônibus da tropa de choque estão a postos para, tal como na ditadura militar, levar os estudantes presos. Torna-se evidente que não se trata de um mera ação para efetivar a reintegração de posse da reitoria, mas de um verdadeiro operativo de guerra montado a mando de João Grandino Rodas contra toda a comunidade universitária.
Lutaremos contra a transformação da USP em uma praça de guerra. Por uma greve geral estudantil até que a polícia seja expulsa da universidade.

É preciso que nos organizemos desde já para garantir a libertação imediata dos presos. Dezenas deles foram levados para o 91 DP, que fica próximo à Av. Gastão Vidal, ao lado do Ceasa, Zona Oeste de São Paulo. Professores, advogados que defendem os Direitos Humanos, bem como organizações sindicais, de esquerda, e estudantis, Centros Acadêmicos e DCE, da USP em especial, devem se dirigir para lá, exigindo a libertação de nossos presos políticos.

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