Quarta 1 de Maio de 2024

Internacional

PARALISAÇÃO NACIONAL 10A

O Governo mente traiçoeiramente: a imensa maioria dos trabalhadores se somou livremente à paralisação nacional

10 Apr 2014   |   comentários

Os deputados do PTS na Frente de Esquerda Christian Castillo e Nicolás Del Caño responderam ao chefe de Gabinete Jorge Capitanich, “Pretende tomar por estúpido o povo argentino dizendo que 40 piquetes impediram que milhões de trabalhadores estejam trabalhando neste dia de paralisação nacional,” disse Castillo.

Os deputados do PTS na Frente de Esquerda Christian Castillo e Nicolás Del Caño responderam ao chefe de Gabinete Jorge Capitanich, “Pretende tomar por estúpido o povo argentino dizendo que 40 piquetes impediram que milhões de trabalhadores estejam trabalhando neste dia de paralisação nacional,” disse Castillo. “Eu estou na Zona Norte da Grande Buenos Aires e aqui a paralisação nas grandes fábricas das multinacionais é total. Somaram-se à paralisação os 2500 operários de Kraft Pacheco, os 1000 de Kraft Victoria (ex Stani) e os 700 de Pepsico Snacks, os 3000 de Ford, a maioria dos 4500 de Volkswagen, os 1000 da fábrica de autopeças Lear, os gráficos de Donnelley e Printpack, os 1500 de Fate, os 10000 operários do Parque Industrial de Pilar onde estão Procter & Gamble, Unilever, WorldColor e outras, os milhares do Parque Industrial de Garín, os 1000 operários do Frigorífico RioPlatense e de Paty. Tudo isto aconteceu desde antes que instalamos o piquete na Panamericana, desconsiderando dirigentes como Daer na Alimentação, Pignanelli do SMATA, Waseijko da Borracha, e quase todos os dirigentes dos sindicatos industriais aliados incondicionalmente ao governo, que convocaram a ir trabalhar. O governo mente traiçoeiramente: a imensa maioria dos trabalhadores se somaram livremente à paralisação nacional, tanto nos sindicatos convocantes, como onde os dirigentes pretendiam sabotar”.

Nicolás Del Caño, presente no corte da Puente Pueyrredón, assinalou “a paralisação nos professores da província de Buenos Aires também é massiva em todos os municípios, apesar de que o SUTEBA [Sindicato dos trabalhadores da educação de Buenos Aires, NdT] provincial não convocou a paralisação, questão que fizeram os SUTEBAs opositores de Quilmes, La Plata, Tigre, La Matanza e outros. Nosso companheiro Claudio Dellecarbonara informou também que no metrô a paralisação foi massiva em todas as linhas”.

“Exigimos a continuidade desta paralisação com um plano de luta pelo salário mínimo ao nível da renda mínima familiar, datas-base livres para não perder frente à inflação, o 82% móvel para os aposentados, o fim da precarização do trabalho e a absolvição dos petroleiros de Las Heras,” agregou.

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