Palavra Operária

Na Unicamp, 600 funcionários estão sendo ameaçados de demissão no próximo período, por terem sidos contratados de forma ilícita pela Funcamp, fundação ligada a universidade. O Ministério do Trabalho, que nada fez contra isso, quer agora agir demitindo todos eles. Nós da Liga Estratégia Revolucionária, que atuamos também em Campinas e na Unicamp, estamos ombro a ombro com os trabalhadores da Funcamp na luta pela manutenção de seus postos de trabalho, assim como estamos com os terceirizados da USP. A universidade não pode jogar nas costas dos trabalhadores a sua própria crise. Devemos punir os verdadeiros responsáveis, os administradores e reitores que agiram de forma ilícita e precarizaram o trabalho, e lutar para que estes trabalhadores sejam contratados de forma imediata como efetivos da própria universidade, com iguais direitos e salários. Não aceitamos a miséria do possível justificada pelos setores reformistas a partir das leis burguesas. Esta é uma forma de velar suas posições de “demissões com direitos” . Por isso lutamos para que a luta não se restrinja a esfera jurídica, mas ganhe conteúdo político, combinada com muita mobilização de estudantes e trabalhadores, efetivos e terceirizados, da Unicamp com as outras universidades. Vamos dizer bem alto ao reitor e o Ministério Público: se toca em um, toca em todos! Demissão é greve!

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