Quarta 8 de Maio de 2024

Nacional

NOVO MASSACRE ARMADO NA REGIÃO DE CARAJÁS, PARÁ

Pela defesa incondicional do MST

25 Apr 2009   |   comentários

Treze anos depois na mesma região de Carajás um novo massacre foi armado contra os camponeses sem terra do MST. Desta vez a investida foi feita por jagunços de uma fazenda de propriedade Daniel Dantas e novamente a mídia burguesa destacou este ataque dos latifundiários como uma suposta violência do MST. Novamente as imagens, inclusive as da Rede Globo, não deixam sombras de dúvidas, não ocorreu uma ofensiva do MST, nem sequer sua legítima autodefesa mas sim uma deliberada tentativa de assassinato.

No Jornal Palavra Operária n. 55 ao mesmo tempo em que nos solidarizávamos com o MST e sua legitima auto-defesa depois da criminalização promovida inclusive pelo governo Lula depois de incidente em Pernambuco, denunciávamos como durante o governo Lula multiplicaram-se as milícias formadas pelos jagunços do agronegócio e dos latifundiários.

Novo ataque destas bandas reacionárias foi feito e novamente o governo Lula e o PT posicionam-se contra os sem-terra. O Estado do Pará governado pela petista Ana Júlia Carepa não tomou medidas para dissolver estes bandos de jagunços, não puniu os policiais envolvidos no massacre de Carajás, mas os promoveu e agora junto ao governo Lula posiciona as tropas da assassina Força de Segurança Nacional para garantir a segurança. Esta tropa infame pelo massacre que ela promoveu no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro é chamada por Carepa e Lula mediante grandes gritos da oposição de que estariam “demorando e sendo coniventes para garantir a segurança” . A segurança que Lula e Carepa garantem é a segurança dos latifundiários e do agronegócio, a segurança da impunidade no assassinato e repressão de sem-terra ou de qualquer lutador social. Esta mesma semana viu o mandante do assassinato da freira Dorothy Stang ser solto da prisão por ordem da “justiça” .

Chamamos a todas as organizações de esquerda, sindicatos, o movimento estudantil, organizações de direitos humanos e movimentos populares, a impulsionar uma ampla campanha pela defesa incondicional do MST, frente aos ataques da burguesia e do governo Lula e seus aliados. Fora Força de Segurança Nacional do campo e do Pará! Pelo direito à autodefesa efetiva! Liberdade a todos os presos políticos dos movimentos camponeses e de trabalhadores rurais! Pela dissolução dos bandos de jagunços do agro-negócio e dos latifundiários! Prisão a todos os responsáveis diretos e mandantes dos assassinatos contra os que lutam pela terra! Reforma agrária já!

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