Terça 30 de Abril de 2024

Juventude

II Encontro Nacional Contra a Reforma Universitária do Governo

20 Jan 2005   |   comentários

O Encontro da Conlute, marcado para o dia 27 de janeiro em Porto Alegre, durante o Fórum Social Mundial é parte fundamental para a construção da Conlute enquanto pólo antiburocrático e início do plano de ação que a Conlute tem que desenvolver no ano de 2005, questões que estão profundamente relacionadas. Esse encontro deve ser, centralmente, a base para coordenar as lutas dos estudantes em âmbito nacional, e é esta a grande tarefa que a Conlute tem que cumprir desde já.

Para que esse encontro sirva de fato para organizar os estudantes de diversos estados nas suas lutas pelo passe livre e contra a Reforma Universitária, é de fundamental importância que nele não se repitam os métodos burocráticos e os pontos falhos e débeis das plenárias organizadas anteriormente e do próprio encontro nacional do Rio de Janeiro. Nesse sentido, desde a plenária estadual da Conlute-SP, o bloco “A Plenos Pulmões” interviu e propós como parte fundamental desse encontro um tempo, com teto máximo de uma hora e meia, para que todas as teses inscritas pudessem ser apresentadas antes dos GT´s, com o intuito de garantir que as discussões políticas fossem feitas.

Além disso, nesse encontro vão estar presentes vários estudantes de diferentes estados, muitos dos quais foram os protagonistas das principais lutas do movimento estudantil travadas durante o ano de 2004. O II Encru tem como tarefa central aproveitar esta oportunidade para organizar uma luta real e coordenada destes setores. Para isso, será necessário discutir tarefas claras que apontem no sentido da construção de um verdadeiro pólo nacional antiburocrático dos estudantes, como apontamos, em linhas gerais, em matéria deste jornal.

Como parte do plano de ação da Conlute para 2005, portanto, propomos uma jornada de mobilizações nos meses de março e abril que aconteçam de maneira coordenada, como ocupações de reitorias, atos, manifestações, debates e reuniões da coordenação. Esta jornada de mobilizações deve culminar e servir para organizar um I Congresso de Delegados de Base, que chame e prepare uma greve geral da educação, oportunidade que foi perdida em 2004, quando inúmeras universidades estavam em greve, porém, sem uma coordenação capaz de unificá-las. Fazendo parte da luta concreta dos estudantes contra os ataques do governo, e enquanto pólo antiburocrático, tornando cada estudante responsável pelos rumos políticos da coordenação e defendendo um programa antigovernista e pró ’ trabalhadores, a Conlute certamente atrairá amplos setores dos estudantes, elevando sua localização no movimento estudantil. Sendo assim, a partir deste congresso, a Conlute terá todas as condições de organizar as lutas dos estudantes e para lançar o chamado a uma greve geral da educação.

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