Palavra Operária

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O encontro foi muito importante pois colocou a discussão da necessidade dos trabalhadores se organizarem para combater os burocratas que controlam os sindicatos e os ataques do governo Lula. O mais importante foi que a discussão sobre a forma de luta que foi colocada e foi discutida foi questionada pelos trabalhadores.

Na minha opinião esse encontro foi importante pois todos os trabalhadores que estavam nesse encontro puderam discutir os seus problemas em unidade, nesse sentido em unidade de classe. Todos puderam discutir os seus problemas de uma forma simples e verdadeiramente com um sentimento que deve avançar cada vez mais para o sentimento de classe, pois esse é o principal eixo.

Também se discutiu que é necessário, como umas das reivindicações para se adotar, foi a do salário mínimo do Dieese e a luta contra a precarização do trabalho, que foi colocada e discutida diretamente entre os próprios trabalhadores colocando suas duvidas e suas opiniões a respeito disso.

Também se discutiu a necessidade dos trabalhadores construírem ferramentas de luta como uma Corrente Político Sindical e a questão da necessidade da criação de um partido revolucionário que realmente levante a bandeira revolucionaria da luta dos trabalhadores, pois não é possível pensar em levante da massa trabalhadora sem ter como instrumento impulsionador e de visibilidade para as massas o nosso partido. Enquanto não tivermos o nosso partido a massa vai enxergar apenas os partidos da burguesia.

A idéia de uma Corrente Político Sindical é o primeiro passo para a unificação das categorias (fazendo assim ao contrario do que fazem as burocracias sindicais) e a experiência das mesmas no sentido de se entenderem como classe pois foi isso mesmo que eu senti quando estive lá, pois alem da minha categoria que estava representada por uns quatro ou cinco companheiros também esteve presente varias outras como bancários, aeroviários, gráficos, trabalhadores da USP e outros discutindo o mesmo tema, ou seja, de qual a melhor maneira de atuar no movimento de trabalhadores e ao mesmo tempo comunicar a todas as pessoas que possamos ter contato do que esta acontecendo com a nossa classe, e quais as melhores formas de nos organizarmos para sairmos na luta contra aquilo que de verdade nos deixa prostrados diante das conciliações que as principais burocracias como CUT e Força Sindical fazem contra a gente, os ataques do governo contra nossa classe e a patronal que é a burguesia.

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