Palavra Operária

O promotor do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul, Gilberto Thums, acatando relatório de investigação secreta da Brigada Militar (polícia gaúcha) contra o Movimento Sem Terra (MST) propõe ação judicial para dissolver essa organização e decretar a sua ilegalidade.

Repudiamos essa medida reacionária e denunciamos o MP e a polícia que atuam, seja na “democracia” ou na ditadura, contra as organizações sindicais, populares e da esquerda.

A criminalização do MST e a tentativa de dissolvê-
lo pareceria paradoxal por ocorrer justo num governo presidido por Lula e o PT, tendo como aliado o PCdoB, que sofreram a repressão do regime militar e agora convivem como “amigos” dos capitalistas e patrocinadores da exploração contra os trabalhadores e o povo pobre. Porém, exatamente porque essas direções traidoras se passaram abertamente para o lado dos latifundiários e capitalistas, os exploradores se sentem encorajados para atacar duramente as organizações e os lutadores sociais.

Defender a liberdade de organização e reunião, para o MST e todas as organizações operárias e populares,
volta a ser uma bandeira essencial para preparar a retomada das lutas contra os capitalistas, as instituições
do Estado burguês, principalmente as forças repressivas,
ao mesmo tempo em que se faz necessário combater as direções que hoje são parte do “partido dos exploradores” .

Abaixo a criminalização do MST e dos lutadores sociais!

Retirada de todos os processos e sanções contra os sindicatos, organizações populares, militantes e dirigentes perseguidos!

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