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27 Nov 2011   |   comentários

No dia 23/11, em mais uma assembléia massiva os estudantes da USP aprovaram a continuidade da greve e votaram novas medidas para fortalecer a luta contra a PM e a repressão. O bloco que nós da Juventude Às Ruas conformamos com ativistas independentes, travou uma luta política fundamental para evitar as tentativas do PSOL e do PSTU de dissolver a centralidade necessária da campanha em defesa dos 73 presos políticos. Apesar das manobras do DCE, essa questão vai aparecer com centralidade na carta que o movimento vai enviar à reitoria e ao governo do Estado exigindo um posicionamento claro a respeito das nossas pautas e pela anulação dos inquéritos contra os 73 presos políticos. Além disso, garantimos a aprovação da moção encaminhada pela assembléia do curso de Letras que exigia do DCE que retificasse a ata da última assembléia geral, em que foram omitidas todas as resoluções da campanha em defesa dos 73 e que seja publicado com destaque no site do DCE o modelo de abaixo-assinado dessa campanha democrática. Além disso, referendou-se a organização da festa “Repressão 73” na próxima sexta-feira, que levantará fundos financeiros para a campanha.

Outras duas questões de fundamental importância para o movimento, defendidas em comum pelos companheiros que compõem a chapa “27 de outubro unidade na luta contra a PM e a repressão”, foram aprovadas. Por esmagadora maioria a assembléia aprovou, apesar da defesa contraria do PSTU, que a discussão do eixo “plano de segurança alternativo” esteja subordinada a retirada do convênio USP e PM. Não vamos abandonar a luta contra a PM em troca de mais circulares e pela poda das árvores! A outra questão diz respeito a como vai ser organizada a calourada no próximo ano, uma vez que as eleições do DCE foram adiadas e que permanecemos em greve. Por uma maioria apertada foi definido que o comando de greve, composto pelos delegados votados nos cursos, é que vai organizar a recepção dos calouros. Uma vitória da democracia direta, contra os que queriam que tudo fosse controlado por um DCE cuja gestão já chegou ao fim. Agora o DCE, que perdeu a votação, vai tentar deslegitimar a decisão soberana da assembléia. Não podemos deixar! Em cada assembléia de curso os eixos da recepção dos calouros devem ser discutidos para organizar uma grande calourada unificada que fortaleça a luta contra a PM e em defesa de todos os perseguidos políticos. O DCE e todos que defenderam contra e foram derrotados (como o PSTU) devem se submeter à decisão e levar a disputa das suas propostas para as assembléias de curso e o comando de greve, as instancias mais democráticas de direção do movimento.

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