Domingo 19 de Maio de 2024

Juventude

TODO APOIO À LUTA DA PUC!

Por um movimento independente na PUC-SP para que os estudantes, professores e funcionários triunfem contra a Fundação São Paulo. Fora Anna Cintra Golpista! Nenhuma ilusão em Dirceu de Mello!

21 Nov 2012   |   comentários

No dia 13/11, a Fundação São Paulo após dois meses e meio de demora anuncia que o reitor que assumirá o cargo nos próximos quatros anos será Anna Cintra, candidata da igreja que ficou no terceiro lugar nas eleições que ocorreu no mês de setembro. Este ataque aplicado pela fundação São Paulo faz parte de um processo de ataques como o aumento da mensalidade da universidade, do fechamento de turmas, da maximização dos professores e da proibição da (...)

Por um movimento independente na PUC-SP para que os estudantes, professores e funcionários triunfem contra a Fundação São Paulo. Fora Anna Cintra Golpista! Nenhuma ilusão em Dirceu de Mello! Por uma estatuinte tripartite formada por professores, funcionários e maioria estudantil para decidir os rumos da PUC

No dia 13/11, a Fundação São Paulo após dois meses e meio de demora anuncia que o reitor que assumirá o cargo nos próximos quatros anos será Anna Cintra, candidata da igreja que ficou no terceiro lugar nas eleições que ocorreu no mês de setembro. Este ataque aplicado pela fundação São Paulo faz parte de um processo de ataques como o aumento da mensalidade da universidade, do fechamento de turmas, da maximização dos professores e da proibição da realização das festas como já aconteceu diversas vezes do ano passado.

Para isso, a Fundação São Paulo tem que escolher o seu candidato que fez coro com as declarações do cardial quando disse que a universidade não pode ser ‘’progressista e nem comunista’’, combatendo o professor Leonardo Sakamoto que escreve no blog do UOL defendendo posições pró aborto e pró eutanásia. Para a FUNDASP, a Anna Cintra que soltou declaração no jornal PUCViva dizendo que a PUC era da igreja é a candidata perfeita para poder aplicar os ataques para poder levar o processo de elitização até o final.

A Fundação São Paulo vem constantemente atacando a maioria da comunidade, desde retirando direitos elementares dos professores, estudantes e funcionários para fazer com que os bancos lucrem cada vez com a divida da PUC. Para cumprir este objetivo, a fundação São Paulo intervém diretamente na Universidade fazendo com que dois padres e o reitor decidam quais vão ser os rumos da universidade, atropelando e ignorando a maioria da comunidade.

A PUC passa por imenso retrocesso histórico. Pois se trata de uma universidade que tem um histórico de resistência contra a ditadura militar. Hoje é uma universidade controlada pela igreja, que ignora os direitos democráticos mais elementares de setores oprimidos da sociedade, como os negros, as mulheres e os homossexuais setores estes que foram oprimidos historicamente pela a reacionária igreja católica que apoiou desde os golpes militares na America latina e o fascismo na Itália e o Nazismo na Alemanha.

Com este importantíssimo ataque a fundação São Paulo, mostra que não é mais do seu interesse que se escolha o reitor, que não vai estar a serviço da maioria da comunidade e sim vai estar a serviço dos interesses dos bancos e da própria fundação São Paulo. Tanto é que não podemos manter ilusão no Dirceu de Mello, pois este manteve uma relação pacifica com a fundação São Paulo fortalecendo a igreja e permitindo que o golpe acontecesse e o pior durante a gestão dos quatros anos somente atacou os professores, estudantes e funcionários com aumento das mensalidade, fechamento de salas, maximização dos professores e apoiando a terceirização como deixou bem claro na sua primeira audiência publica de 2009.

Quem sabe dos problemas e sofre dos problemas da universidade são os professores, estudantes e funcionário setor que faz a universidade de fato acontecer, pois sem este setor a universidade ela não existiria. Por isso para dar resposta ao golpe da Fundação São Paulo e o processo de elitização que esta mesma instituição quer levar ao final é preciso que o movimento lute por estatuinte soberana formada proporcionalmente por professores, estudantes e funcionários que decidam quais os rumos diretamente quais os rumos da universidade vão tomar. Não podemos ter nenhuma ilusão nas eleições, pois o único papel do estudante, professor e funcionário e votar e continuar na reprodução da miséria da universidade que vivemos.

Por isso nós da Juventude ás Ruas e da Liga Estratégia Revolucionária apoiamos a demanda democrática dos estudantes, professores e funcionários mas este apelo democrático não pode se limitar a questionar e reivindicar que o Dirceu de Mello assuma o cargo da reitoria da PUC-SP nos próximos quatros anos. É preciso questionar as estruturas de poder da universidade e mudar – la radicalmente ! Para que a mobilização dos estudantes, professores e funcionários da PUC-SP triunfe é preciso lutar e impor uma estuinte livre e soberana formada por professores, funcionários e com maioria estudantil para dar resposta as mazelas que a maioria da comunidade vem sofrendo por causa dos bancos e da igreja.
Porém, a burocracia acadêmica que se materializa na candidatura do Dirceu de Mello durante os quatros anos em que o reitor foi eleito sempre alimentou – se da estrutura de poder que atacou os professores, estudantes e funcionários. Agora que a Fundação São Paulo, que o Dirceu de Mello não é mais capaz de aplicar os ataques da fundação são Paulo, que de acordo com o próprio Dirceu de Mello tem como objetivo transformar a PUC numa FGV. A burocracia acadêmica precisa canalizar o nosso movimento, pois ela continuar alimentando desta estrutura de poder anti- democrática que tem órgãos como o CONSAD (onde dois padres e o reitor da universidade decidem os rumos da universidade), órgão inclusive que foi imposto sob a conivência do próprio Dirceu de Mello, na qual a fundação São Paulo descartou.

Não podemos ter ilusão nas eleições. Lembrando sempre que a reitora Maura Verás reitora da fundação São Paulo conhecida por colocar a policia dentro da universidade e reprimir os estudantes para implementar o processo de elitização expulsando os bolsista da universidade que a maioria formada pelos jovens da periferia foi eleita. O que importa para fundação São Paulo é o melhor candidato que vê como através da realidade da universidade, aplique politicas que façam os bancos e os grandes tubarões de ensino lucrem cada vez mais.

Já a UJS e o PT que tem enorme influencia na faculdade de Direito defende abertamente o Dirceu de Mello e inclusive chamou voto para este reitor nas eleições que teve em setembro. Como já demonstrou em outras mobilizações como a organização da festa da cannabis, que foi proibida pelo o Dirceu de Mello e o aumento da mensalidade que teve estes procuraram sempre canalizar a mobilização para os balcões de negocio da reitoria e da fundação São Paulo, fazendo reuniões de cúpula e negociações que ninguém sabe o que acontece e muito menos o que é discutido. Ao colocarem numa postura de transmissão de interesses da reitoria, dos bancos e da igreja católica estes apenas utilizam o movimento estudantil para poder fazer carreirismo politico pois o único papel que cumpre o PT e a UJS não somente no movimento estudantil da PUC mas no movimento estudantil nacional é de trair qualquer mobilização dos estudantes, demonstrando assim para os grandes empresários que estes podem gerir os seus interesses.

Os setores majoritário do movimento estudantil não tem essa perspectiva independente para o movimento. O CSOL na mobilização defende que é preciso respeitar a democracia como e para isso o reitor que a comunidade elegeu tem que ser eleito. O que o CSOL esquece, que há uma mera formalidade o fato da maioria da comunidade ter elegido o Dirceu, mas que a vontade da maioria da comunidade só vai ser impor caso ela toma os rumos da universidade em suas mãos. O CSOL ao dizer que a vontade da comunidade precisa ser respeitada e por isso o Dirceu tem que assumir, acaba se adaptando a burocracia acadêmica que fala que o ‘’Dirceu tem que ser assumir, porque ele foi eleito e isso é democrático. Em vez de intervir nos principais acontecimentos da PUC, forjando setores a esquerda na luta prefere manter os seus aparatos pois não quer se queimar nem com os setores á direita do movimento e nem com os setores a esquerda.

Em meio ao golpe e o conflito que se abre na PUC-SP, o centro acadêmico de Ciências Sociais entra sem uma estratégia para dar resposta ao golpe da Fundação São Paulo. Por não achar que o conflito não precisa de estratégia e logo não precisa ser conduzido, o CACS acaba se adaptando aos setores que querem que o Dirceu assuma o cargo e mostra que não pode ser uma alternativa para o movimento que se iniciou pela a PUC-SP . É justamente o CACS que tem uma influencia da burocracia acadêmica da Ciências Sociais organizada no NU-SOL e as suas de que a democracia tem o valor universal e por isso mesmo que ela seja institucionalizada, temos que procurar espaços de ‘’liberdade’’ dentro dela, em vez de lutar pela transformação radical da realidade posição esta que levou o próprio NU-SOL defender dentro da sala de aula que os estudantes votassem pois esta era única maneira de impedir uma intervenção da ig reja.
Acreditamos que as eleições são uma mera competição para ver quem assume os interesses da igreja e da fundação São Paulo. Não podemos iludir em relação a isso, pois as eleições representa apenas uma formalidade no que diz respeito aos interesses dos estudantes, professores e funcionário. Os acordos que durante quatros anos o Dirceu de Mello fez na sua gestão, desde com a própria fundação são Paulo e os bancos ou com outras empresas representa os verdadeiros interesses assim como as instituições anti – democrática da universidade como o CONSAD onde os rumos da universidade são decidido por dois padres e o reitor e até mesmo o CONSUN onde os estudantes tem direito a uma vaga, enquanto que o resto fica com os burocratas da academia. Não precisamos ficar reivindicando mera formalidade, onde a única ‘’participação politica’’ é fazer um x na cédula e ir embora para as salas de aulas e para o s postos de trabalho continua r a viver na miséria que a fundação impõe. É preciso reverter esta logica, é preciso que os estudantes, professores e funcionários decidam diretamente os rumos da universidade.

A democracia que reivindicamos para a PUC-SP não é a mesma ‘’democracia’’ que o Dirceu de Mello e seus burocratas defendem, pois a democracia deles é ter criado o CONSAD onde que não passa de ser um órgão onde aplica as politicas contra professores, estudantes e funcionários. É a ‘’democracia’’ onde que se aumenta a mensalidade deixando a universidade cada vez mais elitista e impedindo que os trabalhadores e os seus filhos estudem dentro da universidade. Temos que reivindicar contra a esta democracia que favoreceu a Fundação São Paulo e os bancos, a luta dos estudantes da PUC contra a ditadura, luta esta que impediu que a igreja intervisse diretamente antes na universidade. Para isso, FORA ANNA CINTRA ! NENHUMA ILUSÃO NA BUROCRACIA ACADÊMICA ENCARNADA NO DIRCEU DE MELLO ! POR UMA ESTATUINTE TRIPARTITE FORMADA POR PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E COM MAIORIA ESTUDANTIL.

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