Sexta 10 de Maio de 2024

Economia

FMI aplaude Dilma

08 Dec 2014   |   comentários

O FMI aplaudiu a escolha do neoliberal Joaquim Levy para ministro da Fazenda, para cumprir a agenda dos “mercados”.

O FMI aplaudiu a escolha do neoliberal Joaquim Levy para ministro da Fazenda, para cumprir a agenda dos “mercados”.

Diretora do FMI diz estar “encorajada” com nova equipe econômica de Dilma
Na última quinta-feira, dia 5, Christine Lagarde, diretora do FMI, disse estar “encorajada” pelas primeiras declarações de Joaquim Levy, indicado por Dilma a Ministro da Fazenda. Segundo ela: “Nós esperamos trabalhar com o novo time”.
Para o FMI é hora de buscar “modelos alternativos de crescimento” com foco no aumento da produtividade. Por trás do discurso, o sinal verde do FMI para a política de ajustes para os governos da América Latina, em especial o Brasil.

Os ajustes que envolvem políticas de flexibilização de direitos trabalhistas para a redução dos custos da mão de obra e da produção de mercadorias. A proposta de integração latino-americana do FMI esconde interesses do imperialismo na região, pois a integração do FMI visa a unificação de tarifas externas para o comércio da região com outros países, como EUA e União Europeia, reduzindo custos de exportação e importação. Num momento de crise internacional em que a concorrência entre os países e os grandes monopólios se acirram, é fundamental a garantia de mercados consumidores.

De acordo com Lagarde, a cooperação também deve se estender a setores como trabalho, segurança, meio-ambiente e concorrência. “Essas novas formas de integração apoiariam o crescimento da América Latina, ao aumentar a oferta regional de bens e serviços públicos. Elas também fortaleceriam a posição da região em negociações globais sobre esses assuntos.” Ou seja, a liberalização das tarifas, das leis trabalhistas e dos contratos de comércio internacional, de forma unificada na América Latina, para beneficiar e baratear os negócios dos grandes monopólios na região.

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