Palavra Operária

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Hoje, dia 25 de agosto de 2011, foi realizado em Campinas um ato em solidariedade à paralisação nacional do Chile, empreendida pelos estudantes e trabalhadores chilenos que se levantaram, com greves e paralisações massivas, contra a privatização do ensino e seu modelo excludente, herdeiros da ditadura de Pinochet e dos profundos ataques neoliberais dos anos 90 – e que no atual momento sofrem a dura repressão do braço armado do regime de Piñera.

Articulado aos atos de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo (que também ocorreram hoje), a manifestação foi composta por cerca de 40 pessoas, dentre as quais estudantes universitários e secundaristas independentes, Juventude da Casa Hermínio Sacchetta, Bloco Anel às Ruas e LER-QI. Um pequeno exemplo que, entretanto, expressa profundamente nossa concepção de um internacionalismo ativo, calcado na compreensão de que a luta do povo chileno é também a luta do povo pobre brasileiro; e de que, se no Chile a educação é marcada pelo signo do elitismo e do neoliberalismo e a juventude e os trabalhadores postam-se sem perspectivas, no Brasil a educação e o conjunto da estrutura social tampouco avançaram em sentido diverso, vítimas de anos de regime de ditadura militar e do neoliberalismo imposto pela burguesia nacional, que tem sua maior expressão nos grandes monopólios do ensino e suas relações espúrias com os governantes. A conquista destas demandas democráticas mínimas, bem como a superação da miséria capitalista apenas se dará com a auto-organização e a tomada de seus próprios destinos pelas mãos da juventude e dos trabalhadores, sem nenhuma confiança no Parlamento burguês ou em seus partidos.

Avante juventude e trabalhadores chilenos!

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