Quinta 2 de Maio de 2024

Movimento Operário

ELEIÇÕES APCEF-SP

A Chapa 3 é a oposição classista e combativa

17 Apr 2014   |   comentários

No próximo dia 23 de abril ocorrerá a eleição em todo o estado de SP para a Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal, a APCEF-SP, que por razões históricas é uma entidade que combina o caráter associativo e recreativo com o papel sindical e político de representação dos empregados da Caixa.

No próximo dia 23 de abril ocorrerá a eleição em todo o estado de SP para a Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal, a APCEF-SP, que por razões históricas é uma entidade que combina o caráter associativo e recreativo com o papel sindical e político de representação dos empregados da Caixa. Isso se dá, principalmente, pelo seu papel na direção das lutas na época em que os funcionários da Caixa não eram considerados bancários, e portanto não eram base do Sindicato da categoria.

Nas mãos da direção petista, a APCEF vem aprofundando cada vez mais seu caráter de “chapa branca” e de traidora direta das lutas. Basta ver a relação promíscua que a entidade tem com os gestores e a própria direção do banco público, e, o que é ainda mais descarado, seu papel de freio nas greves da categoria.

A tarefa de “varrer a burocracia” na APCEF se coloca na ordem do dia, e ainda mais porque é na Caixa que está concentrado o setor mais combativo de toda a categoria bancária nas últimas greves. Além do mais, expulsar a burocracia e retomar a entidade como ferramenta de luta poderia ser e será certamente uma enorme alavanca para recuperar o próprio Sindicato para uma política de independência de classe com relação aos patrões e governos burgueses.

É de se lamentar, portanto, que a Oposição, que esteve unificada na eleição para o Sindicato dos Bancários de SP, apareça agora dividida. Ainda mais na Caixa, onde o espírito de crítica à direção petista é majoritário, ao contrário das eleições para o Sindicato onde a burocracia “nada de braçada” nos bancos privados, ajudada pela repressão patronal e pela “retirada” que a própria Oposição efetuou se adaptando à maior facilidade de organização nos bancos públicos.
Lamentamos que os companheiros do PSTU tenham rompido a unidade de todos os setores da Oposição de forma brusca, colocando seus interesses particulares de corrente acima das necessidades da luta e da unidade. Pior ainda, tentaram justificar essa ruptura desqualificando o companheiro Messias, que é parte do Avante Bancários (frente de oposição da qual a LER-QI participa), com o pretexto de que ele individualmente não estava na chapa do Sindicato.
Frente a essa situação, não nos restou senão seguir nosso trabalho de organização da base e apresentar ao conjunto dos bancários da Caixa uma alternativa de Oposição que reúne o melhor do ativismo que se expressou na última greve da categoria.

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