Palavra Operária

Frente à má localização
que havia ficado o DCE junto com a Adusp hasteando a bandeira da divisão e contra a aliança
com os funcionários, uma ala do DCE, a APS (Ação Popular Socialista),
buscou se relocalizar propondo uma “jornada de lutas” na semana de 26 a 30 de maio, que exigisse
a liberação dos funcionários,
mas propondo manter toda a estrutura burocrática que vinha sendo montada para o V Congresso.

Lamentavelmente, frente a essa manobra, os companheiros do PSTU, num primeiro momento diziam que não havia diferença
entre a política da APS e a da LER-QI, sendo que nós colocávamos
a necessidade de um Congresso democrático e combativo e que qualquer
“jornada de lutas” teria que ter esse objetivo.
Depois os mesmos PSTU e APS que defenderam
uma “jornada de lutas” pela liberação dos funcionários se colocaram
à frente do combate
à posição de um novo conteúdo para o Congresso
tal como defendíamos.
Assim, uma pequena
manobra de uma ala do DCE fez o PSTU retroceder do passo que deram alguns dias antes do Congresso lançando uma chapa conosco nas Ciências Sociais que defendia
se ligar aos funcionários
na luta por um Congresso democrático e de luta se apoiando nos trabalhadores.

Infelizmente, nossa política foi derrotada e a “jornada de luta” se restringiu
à demanda pela liberação dos funcionários.
Essa limitação teve sua expressão em como o piquete não foi tratado como uma trincheira de luta, mas apenas com um instrumento de pressão para negociar a liberação dos funcionários. Assim, retiraram da pauta o fim da perseguição política aos lutadores e, frente à primeira ameaça de repressão por parte da reitoria, o PSTU e a APS já propunham levantar o piquete.

Nós participamos
da “jornada de luta” apontando outra perspectiva,
a de unificar a luta para conquistar a liberação dos funcionários
com a luta contra a repressão, pela contratação
de funcionários para o bandeijão, como parte de uma mobilização por um Congresso verdadeiramente
democrático e combativo. Infelizmente, o bloco APS-PSTU, que propós e dirigiu a “jornada”
foi incapaz de apontar essa perspectiva.

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