Lutar contra a precarização e a terceirização
02 Jul 2008
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Por: Eusébio
Depois de nos dividir em várias categorias que lutam isoladas nas datas-base da estrutura sindical varguista, os capitalistas criam um batalhão de companheiros que, para não perecer com o desemprego, são submetidos a trabalhar sem direitos para aumentar as fortunas dos capitalistas.
Não podemos permitir que os sindicatos façam suas campanhas salariais “normalmente” aceitando que cada vez mais milhares de companheiros terceirizados e precarizados, que são os primeiros a sofrer na pele com o aumento dos preços e a inflação sejam humilhados com as péssimas condições de trabalho e de salário.
No Brasil, setores precarizados, como os trabalhadores dos Correios, telemarketing e Revap, começam a sair à luta e em outros momentos já demonstraram que são um “combustível” fundamental para incendiar a vida alegre e farta de todos os nossos exploradores. Precisamos romper a divisão imposta pela burguesia e a adaptação do sindicalismo moldado pelo petismo, lutando pela UNIDADE DAS FILEIRAS de nossa CLASSE.
Os funcionários da LER-QI na USP se orgulham de trazer ao I Congresso da Conlutas propostas efetivas para uma luta séria contra a precarização e terceirização, votadas nas assembléias de nosso sindicato, o Sintusp.
Propomos:
– Pela unidade das fileiras operárias! Que a Conlutas impulsione uma campanha nacional contra a precarização, a flexibilização e a terceirização do trabalho.
Em defesa de:
– Incorporação dos terceirizados às empresas e instituições públicas em que trabalham, com iguais salários e direitos.
– Carteira de trabalho assinada para todo trabalhador informal!
– Revogação da lei do SuperSimples! Moção de repúdio aos parlamentares do PSOL que apoiaram esta lei antioperária!
– Não ao banco de horas e outras formas de flexibilização da jornada!
Por uma campanha nacional pelo salário mínimo do Dieese (R$ 1.900,00)!
Eusébio é delegado do SINTUSP
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