Palavra Operária

A conformação de um bloco da ANEL SP no ato dos
professores em greve, levantando um programa pela
efetivação imediata de todos os professores precários
numa campanha de solidariedade estudantil “Hoje São
Eles Amanhã Seremos Nós” conseguiu se ligar a
professores combativos em greve. Reivindicamos esta
votação e a implementação na prática desta como um
exemplo pequeno que a Anel pode ser caso supere
uma prática de votações vermelhas sem atuação na
realidade.

As outras resoluções importantes que votamos nessa
assembléia estadual que contou com aproximadamente
170 estudantes devem ser impulsionadas nas escolas e
Universidades. É fundamental levar uma campanha
contra a terceirização do trabalho nas universidades,
exigindo a efetivação dos funcionários sem a
necessidade do concurso público. Impulsionar o abaixo
assinado contra a repressão nas universidades, pela
liberdade organização dos trabalhadores e estudantes e
a imediata readmissão de Brandão, além de manter
periodicamente reuniões dinâmicas em todas as
Universidades e Escolas que a ANEL atue, assim como a
real construção de comitês contra as demissões que no
último período só vem sendo construídos por nós da
Ler-qi, do Movimento a Plenos Pulmões e estudantes e
trabalhadores independentes.

Precisamos de imediato superar a debilidade do velho
movimento estudantil onde as resoluções ficam apenas
nos registros, mas não são levadas a frente depois dos
encontros. Ressaltamos também a importância da ANEL
SP ajudar na coordenação do movimento estudantil
paulista junto aos companheiros da UNESP, não de
forma contraposta, mas como uma coordenação mais
ampla do que a Anel pode ser hoje em função das
diferenças existentes no movimento estudantil.
Achamos isso fundamental para fazer com que mais
ativistas, que hoje impulsionam lutas exemplares nas
estaduais, e que ainda não se reivindicam parte da
ANEL ou até mesmo são contra a integrar a Entidade,
sejam convencidos do contrário . Para isso é
extremamente necessário que a ANEL leve adiante as
resoluções votadas no CEEUF e na assembléia estadual,
aderindo a paralisação do SINTUSP no dia 29 de abril e
se colocando na linha de frente no chamado a Reunião
Estadual no dia 22 de maio na UNICAMP com
delegados eleitos em assembléias de base nas escolas e
Universidades.

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