Quarta 24 de Abril de 2024

Nacional

GREVE DE PROFESSORES - MG

Todo apoio à greve dos professores da rede estadual de Minas Gerais!

16 Sep 2011   |   comentários

A greve dos professores da rede estadual de Minas Gerais entra em seus quarto mês com a categoria lutando contra o miserável piso salarial do governo tucano de Anastasia que impõe aos professores do estado o pior piso salarial do país, de 367 reais. Enquanto uma camada importante de professores expressam a contínua disposição de luta, o governo impõe o corte de pontos pelo segundo mês consecutivo assim como tenta impor por via de seu advogado no estado, o Ministério Público, a ilegalidade da greve.

O governo de Anastasia é apenas a versão mineira de um projeto educacional do aprofundamento da divisão das fileiras da classe trabalhadora pela precarização do trabalho. A política tucana para a educação também é a reprodução de um sistema de ensino privatista e embrutecedor, com péssimas condições de ensino e estudo.

A oposição petista no estado, que tenta usar essa greve como palanque eleitoral e para suas negociatas para as eleições municipais é parte da implementação da política de precarização do ensino. Em Belo Horizonte são vice de Márcio Lacerda, prefeito que tem como projeto a privatização do ensinomunicipal. Se dizem oposição ao governo mas permitem que o ministro da educação de Dilma, Fernando Haddad, esteja de mãos dadas com Anastasia na política antigreve de contratação de professores para substituir os grevistas.

A atual direção do SindUTE,dirigido pela corrente Articulação Sindical do PT, mantêm a greve como uma greve de pressão, impedindo a radicalização dos professores ao mesmo tempo em que impedem que a categoria possa buscar a aliança de nossos verdadeiros aliados: os estudantes e os pais. A luta dos professores do de Minas Gerais ruma para uma armadilha onde o que se impõe como correlação de forças para definir a greve são medidas judiciais com atos de pressão e o boicote pelo sindicato de um programa que unifique as fileiras da classe operária e busque a aliança com os estudantes, única forma de lutar contra a miserável condição de trabalho e estudo nas escolas.

A greve, que ganha apoio também de estudantes universitários da UFMG, da PUC Minas e de estudantes secundaristas deve ser uma luta que unifique estudantes e professores nacionalmente pelo salário mínimo do Dieese com 50% de tempo, remunerado, para preparar as aulas! Efetivação dos professores precarizados sem necessidade de concurso! 10% do PIB para a educação sob controle de comitês de estudantes, pais e professores! Fim do vestibular! O ensino público gratuito, de qualidade e a serviço dos trabalhadores e do povo!

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