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Movimento Operário

Sintusp organiza principal ato do Dia Nacional de Lutas em São Paulo

06 Mar 2015   |   comentários

Nesta sexta-feira, 06/03, a CSP-Conlutas fez um chamado a construção de um Dia Nacional de Lutas. O Sindicato dos Trabalhadores da USP, em assembléia, votou por organizar uma manifestação em frente ao Portão 1 da USP levantando as bandeiras da categoria e da luta nacional da classe trabalhadora.

Nesta sexta-feira, 06/03, a CSP-Conlutas fez um chamado a construção de um Dia Nacional de Lutas. O Sindicato dos Trabalhadores da USP, em assembléia, votou por organizar uma manifestação em frente ao Portão 1 da USP levantando as bandeiras da categoria e da luta nacional da classe trabalhadora. Sobre esta manifestação, Marcelo Pablito Santos, diretor do Sintusp, declarou que "A partir de nossa assembléia votamos realizar esta manifestação como parte de um plano de luta mais amplo, que inclui uma série de iniciativas e uma forte paralisação na USP dia 07 de abril. Consideramos importante, neste momento, nos posicionar politicamente diante da conjuntura nacional que tenta apontar apenas duas saídas, seja a do impeachment seja a da defesa do governo. Nós viemos às ruas defender a saída da mobilização independente dos trabalhadores".

Pablito também comentou que a manifestação, que cortou por 2 horas a Rua Alvarenga, foi a principal manifestação do Dia Nacional de Lutas em São Paulo e que também levantava as bandeiras da categoria: "Nós nos manifestamos na luta contra os cortes e ajustes de Dilma, mas também estamos aqui levantando a luta pela contratação imediata e em defesa de nossos empregos. Nossa campanha salarial já começou e queremos organizar uma forte mobilização, chamando a unidade com todos os setores da Educação que já estão em greve. Por isso levamos uma faixa com a palavra de ordem ’Façamos como os professores do Paraná’ e gravamos um video de apoio a estes combativos professores".

Pablito finalizou dizendo que: "Ainda assim, essa ação é insuficiente, como apontamos na própria reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas. O pouco tempo de preparação mostrou que em São Paulo não foi possível organizar fortes manifestações a partir da base. É por isso que consideramos fundamental que a CSP-Conlutas oriente seus sindicatos a organizar pelnárias e assembléias de base que possa preparar a luta conjunta rumo a uma paralisação unificada em todo o país contra os ajustes de Dilma e em defesa de nossos direitos".

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