Quinta 18 de Abril de 2024

Internacional

BASTA DE MASSACRE AO POVO PALESTINO!

Romper as relações diplomáticas e acabar com os acordos entre o Brasil e Israel!

29 Jul 2014   |   comentários

Nos últimos dias as páginas dos principais jornais do país foram tomadas pelas declarações do porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, de que o Brasil seria um “anão diplomático” e de que “desproporcional seria 7 x 1”, em alusão ao jogo da Copa.

Nos últimos dias as páginas dos principais jornais do país foram tomadas pelas declarações do porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, de que o Brasil seria um “anão diplomático” e de que “desproporcional seria 7 x 1”, em alusão ao jogo da Copa. Uma fala tão absolutamente cínica como essa é a demonstração da profunda decadência que assola os partidos políticos e o governo israelense, que ridiculamente ainda busca se colocar como vítima do Hamas e da população palestina, apesar do óbvio massacre que vem sendo desferido contra os palestinos. Tais declarações foram a resposta do governo israelense a um comunicado do governo brasileiro, em que este condenava o “uso desproporcional da força” por parte do Estado de Israel, tendo chamado o embaixador Henrique da Silveira de volta de Tel Aviv para “consultas”.

Essa movimentação do governo brasileiro foi saudada por diversos setores, sobretudo do espectro petista, como uma prova de independência do governo Dilma no plano diplomático, em meio a um cenário marcado por posições imperialistas como a do presidente francês que proibiu manifestações em apoio à Gaza. Entretanto, ainda não toca a questão a fundo. Em primeiro lugar porque, logo após as declarações de Yigal Palmor, rapidamente o governo de Dilma se centraliza e, na figura do Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirma que “o Brasil reconhece o direito de defesa de Israel”. Dessa maneira, demonstra aceitar o inaceitável, já que o que está acontecendo, como muitos intelectuais e meios de comunicação estão denunciando, é um verdadeiro massacre do povo palestino. Questionar a intensidade da matança sem colocar em xeque a política de conjunto do Estado de Israel recai na posição de que se matassem menos isso seria aceitável.

Por sua vez, o acordo de livre comércio entre Israel e o Brasil segue intocado. Parte desse acordo se destina à compra de armamento de Israel, que faz o Brasil ser um dos cinco maiores importadores de armas daquele país, além de manter uma série de acordos de colaboração para treinamento militar.

Portanto, tal como vem sendo exigido pelas manifestações que ocorrem no país desde que a ofensiva criminosa contra os palestinos recomeçou, devem ser rompidas todas as relações com o Estado sionista e colocar um fim nos acordos de livre comércio, pois as armas de Israel matam no Brasil também.

Artigos relacionados: Internacional , Direitos Humanos









  • Não há comentários para este artigo