Terça 16 de Abril de 2024

Movimento Operário

Reunião nacional da conlutas. Baste de reuniões formais, organizemos de plano de luta unificado já!

21 Mar 2011   |   comentários

Os novos ataques que se implementam na USP são apenas uma parte
do conjunto de ataques ao funcionalismo público. A CSP-Conlutas, que se
reúne nos próximos dias 02, 03 e 04 de abril, precisa tomar medidas concretas
para de fato “coordenar” as lutas que começam a se dar em distintas
categorias, pois não é possível seguirmos fazendo reuniões formais de
onde não saia um plano de luta unificado. Além da USP, nos próximos
meses já se iniciam as campanhas salariais de uma série de categorias do
funcionalismo público em São Paulo (metroviários, Apeoesp), onde a Conlutas
tem peso dirigente. É necessário elevar estas lutas salariais ao âmbito
político. Combater o corporativismo num momento em que o governo
avança sobre nossos direitos é o mínimo que uma central sindical deve
fazer. A direção nacional da Conlutas deve votar a unificação das campanhas salariais dos seus sindicatos, começando
pela unidade entre os trabalhadores da USP e a oposição da Apeoesp (que tem 30% da Executiva deste grande Sindicato);
em torno de um plano de luta que parta da exigência da retirada das faltas dos professores que foram punidos
na última greve, pelo direito de greve, contra os descontos dos dias parados, pela reintegração do Brandão e
retirada dos processos contra dirigentes do Sintusp e estudantes, que defenda a educação pública contra os cortes
de verbas do governo Alckmin, por 1% do ICMS para a educação fundamental e médio, 11,57% do ICMS para as
três universidades estaduais, piso salarial do DIEESE, efetivação dos terceirizados e precarizados sem concurso público,
entre outras reivindicações. Esse seria um grande passo adiante da Conlutas, unificando seus sindicatos e oposições
em torno de um plano de luta unitário e a partir daí convocar a Intersindical e exigir que a CUT, Força Sindical
e demais centrais sindicais rompam suas alianças com os governos e unifiquem as lutas por emprego, salários e direitos.
Desde as assembléias de trabalhadores da USP e de nossas forças no Sintusp atuaremos neste sentido.

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