Quinta 28 de Março de 2024

Nacional

Declaração da Liga Estratégia Revolucionária – Quarta Internacional

Por que os metroviários não venceram?

19 Jun 2014   |   comentários

A histórica greve de 5 dias dos metroviários de São Paulo se deu numa conjuntura favorável às vésperas da Copa, em meio ao maior ascenso de greves desde a década de 80, e num ano eleitoral. Por ser uma das categorias mais estratégicas do país, era impossível que fosse fácil vencer essa greve, pois seu resultado impacta toda a classe trabalhadora, talvez mais até do que a vitória histórica dos garis do Rio de Janeiro. Em qualquer outra situação já é claro que uma greve no Metrô de São Paulo que queira sair do “script” de campanhas salarias rotineiras, que como máximo paralisa algumas horas para ganhar 1 ou 2% a mais, impõe que se organize uma grande batalha de classe para vencer. A conjuntura favorável não minimiza isso, pois uma das principais preocupações da burguesia nesse momento é como derrotar a onda de greves. Uma das maiores expressões disso era a militarização das ruas de SP, das estações e dos pátios, principalmente depois da greve dos rodoviários. Era inevitável que o governo fosse duro contra os metroviários, inclusive para não facilitar e alentar outras lutas, particularmente aquelas mais fortes contra o próprio Alckmin, como a greve dos trabalhadores da USP, como parte das universidades estaduais paulistas, contra o arrocho salarial.

Para ter a possibilidade de vencer seria necessária uma mobilização histórica dos metroviários. E foi assim. A categoria vinha insatisfeita não somente com o sufoco que vem aumentando com a precarização do Metrô como transporte e os ataques às condições de trabalho dos últimos anos, mas também contra as campanhas salariais rotineiras do sindicato, dirigido majoritariamente pelo PSTU. Tiraram o PCdoB da antiga gestão cansados dessa situação e esperavam muito mais da atual diretoria. Encorajados pela conjuntura e com grandes aspirações, os metroviários fizeram a sua parte, rompendo o “script” das últimas campanhas, onde o que era reservado à base era ir às “assembleias decisivas” votar sim ou não à greve. Organizaram ato de rua com mais de 1000, insubordinaram-se nos locais de trabalho emitindo mensagens sonoras pelos equipamentos da empresa, organizaram reuniões setoriais massivas e não cumpriram rotinas de trabalho, enfrentando-se com a chefia.

No entanto, não bastava a conjuntura favorável e a disposição combativa da base, era necessária uma direção consequente para dirigir essa luta como uma verdadeira batalha de classe, com uma estratégia para vencer, e foi esse o principal motivo da derrota dos metroviários, que sofreram 42 demissões e não conquistaram nada da sua pauta. O pior é que a maioria da direção do sindicato, principalmente o PSTU, para esconder seu fracasso diz que a mobilização foi vitoriosa pelas conquistas econômicas que teve, utilizando o mesmo argumento que o governo colocava contra nossa pauta, dizendo que conquistamos não somente os 8,7% mas outros aumentos nos benefícios!

Nós da LER-QI, junto a independentes na agrupação Metroviários pela Base, somos uma importante corrente de oposição na categoria e fomos sujeito ativo nessa greve. Vamos soltar um balanço pormenorizado a partir da agrupação Metroviários pela Base (MPB), dialogando com outros aspectos da greve e como seguir a luta contra as demissões. Aqui, nosso objetivo é abrir um balanço na vanguarda dos trabalhadores e da juventude, nacional e internacionalmente, das conclusões que os revolucionários devem tirar desta luta. Queremos com isso mostrar como são duas estratégias contrapostas, uma que leva à derrota e outra que cria condições para a vitória.

A base atropela a direção na preparação da greve e rompe o “script”

A política do PSTU e da direção era colocar a greve para o dia 10, dois dias antes da abertura da Copa. Seu objetivo era fazer a greve no momento onde a pressão contra o governo fosse maior para que não fosse necessário mais do que parar algumas horas, ou um dia, para conquistar alguma coisa e sair cantando vitória. Mas não era só isso. O PSTU, junto ao PSOL, haviam há meses organizado um evento nacional que lançou a campanha “Na Copa vai ter luta”. Com essa política, mesmo havendo disposição na base e possibilidades de unificação das greves em curso, optou por deixar tudo para a Copa, contribuindo assim para a divisão e derrota destas mobilizações. E agora, na Copa, as lutas praticamente não existem e a derrota dos metroviários coloca um cenário menos favorável para os trabalhadores.

A partir do Metroviários pela Base (MPB), propusemos iniciar a greve quando, ainda em maio, os rodoviários pararam a cidade em uma greve contra sua direção, os ferroviários estavam mobilizados, descontentes com os acordos rebaixados que sua direção negociava, e os professores da rede municipal de São Paulo, assim como os funcionários da USP, também estavam em greve. Mas o sindicato foi contra. E não organizava nada na base da campanha salarial, sempre atrasando porque “Na Copa vai ter luta”. Mas a base estava tão disposta à luta, que frente às primeiras iniciativas, ela pressionou o sindicato com mobilizações massivas e impôs a greve na primeira assembleia que havia sido efetivamente convocada, a do dia 4/6, obrigando a diretoria a se relocalizar.

A base como sujeito ativo X direção burocrática da greve

Quando se deflagra a greve numa assembleia massiva, a direção não chama a organizar piquetes massivos e combativos, não chama mais nenhum ato de rua (nem mesmo a partir das próprias assembleias, que eram diárias e massivas), não havia comando de greve, nas assembleias nenhum metroviário (nem o MPB, que tem peso reconhecido na categoria) podia falar, exceto Altino (presidente do sindicato, do PSTU) e dois ou 3 da diretoria. Quando a greve entra no momento mais crítico, após o julgamento de ilegalidade, abre microfone para o PCdoB, que sempre era para defender contra a greve. Altino fazia um discurso “vermelho” na assembleia, falando que íamos conquistar toda nossa pauta e que se houvesse demissões “faríamos como os garis”. Mas na imprensa, sem votar nada em assembleia, seguindo os métodos da burocracia, além de levarem somente quem queriam para as negociações (passando por cima da comissão votada), rebaixava a pauta, colocando todo o centro somente no índice de reajuste e rebaixando-o cada vez mais.

Contraposta a essa estratégia, a partir do MPB, apesar do boicote sistemático que sofremos da direção burocrática do Sindicato, lutamos para que os piquetes se transformassem em uma ferramenta para desenvolver um poderoso ativismo operário. A disposição de combate de amplos setores de vanguarda era tal que a diretoria do sindicato foi obrigada a impulsionar o piquete. Entretanto, para o PSTU, o piquete não precisaria ser mais que um punhado de pessoas para “conversar” com os chefes que iam furar a greve. Para nós, o piquete deveria mobilizar o máximo de trabalhadores para parar o “plano de contingência”, que garantia o funcionamento parcial do metrô. O piquete da estação Ana Rosa, proposto por nós, que foi o que ganhou grande repercussão nacional e internacional pela brutal repressão que sofreu, foi o único piquete que contou com dezenas de trabalhadores de base, como resultado do trabalho prévio de construção de um profundo ativismo de base que o MPB vem ajudando a construir previamente à luta. Propusemos comando de greve dando o exemplo dos trabalhadores da USP. Propusemos, antes da greve, organizar a liberação de catraca assumida pela própria militância metroviária. Defendemos a comissão de negociação que havia sido eleita e foi tratorada. Defendemos a soberania da assembleia, que deveria garantir a voz da base e a pauta votada. Todas propostas no sentido de que os metroviários confiassem nas suas forças, e não na “habilidade da negociação”, na benevolência do governador ou nas palavras da burocracia sindical. Essas propostas que fizemos não eram para esta greve somente, mas são nossa marca na categoria.

Na USP, onde atuamos como minoria no SINTUSP, a greve em curso é dirigida por um comando de greve com mais de 100 delegados eleitos na base e revogáveis, em cada unidade de trabalho onde se reúnem milhares, e a diretoria se subordina ao comando. Um comando como esse seria a forma mais adequada de potencializar e desenvolver uma nova camada de trabalhadores ativistas e dirigentes, ligados organicamente à base e garantindo a unidade necessária da categoria. As assembléia gerais na USP muitas vezes terminam em atos públicos de centenas ou milhares de trabalhadores, os piquetes são convocados e organizados ativamente pelos principais dirigentes do sindicato e não são de conciliação com a chefia como os que tradicionalmente a antiga diretoria do sindicato dos metroviários (PCdoB e PT) faziam e a atual diretorial mantém. Este é um exemplo para demonstrar que os sindicatos, como ferramenta da luta da classe operária, deve estar na mão dos trabalhadores. Estes precisam ter voz, por isso exigimos o microfone aberto para exercer a mais ampla democracia operária onde os trabalhadores sejam sujeitos ativos na construção de sua própria luta, atuando como “classe para si”.

Coordenação real das lutas X confiança na burocracia sindical e utilização das assembleias como palanque

O PSTU não somente barrou a coordenação com rodoviários, ferroviários, professores municipais e a USP antes da greve. Quando começou a greve, apenas a USP seguia em luta, mas de lá não faltaram chamados à unificação, marchas onde a solidariedade com os metroviários era eixo fundamental e outras iniciativas. Ao invés de divulgar isso entre os metroviários (outro boicote à nossa corrente) e organizar concretamente em todas as categorias da CSP-Conlutas, assim como na juventude (como nós fizemos em todos os lugares onde estamos com todas as nossas forças), só enviavam moções, fotos de pessoas individualmente (que ainda que sejam importantes, não demandam nenhuma organização e campanha na base), além de candidatos às eleições ou figuras sindicais para falar em nossas assembleias, como se fosse um palanque. Mas os sindicatos da CSP-Conlutas não faziam nenhuma campanha de solidariedade e mobilização efetiva na base de outras categorias. Na juventude, onde o PSOL e o PSTU boicotaram todos os atos de rua que organizamos, lamentavelmente tivemos que impulsioná-los sozinhos. E ainda alimentavam ilusão na burocracia, chegando ao cúmulo de dizer que que se houvessem demissões ia ter uma “greve geral” na cidade, e para dar “confiança” aos metroviários disso, dava espaço no palanque para os maiores pelegos traidores do país, da CTB (que está dirigindo a Copa do Mundo e os metroviários já tinham enxotado da categoria), da UGT (que os rodoviários de SP tinham acabado de atropelar!), Força Sindical, CUT e outros, chamando todos a darem as mãos. Nunca havia menção ao Sintusp, à Juventude às Ruas e ao MPB. A CSP-Conlutas deveria ter girado todas as suas forças para fazer os metroviários vencerem, e desta ação unificada fazer exigência às centrais sindicais, sempre clarificando para a categoria os limites desta exigência para que não confiassem em mais nada que não em suas próprias forças em aliança com os trabalhadores em luta e a população que nos apoiava.

Aliança real com a população X falsa exigência ao governo

A população apoiou muito a greve. Ainda que a exigência ao governo de permitir a catraca livre enquanto durassem as negociações tinha simpatia da população, o motivo era mais de fundo, desde as manifestações de junho do ano passado, o transporte público de qualidade passou a ser uma demanda central e as greves operárias passarem a ter apoio como nunca. O sindicato chegou a propor que a exigência contivesse o desconto do dia dos trabalhadores, um absurdo pois a tarifa tem que vir do lucro e não do nosso bolso. O apoio que tivemos era a base para concretizar a aliança entre os metroviários e a população que, a partir do MPB, defendemos há anos. Mas era necessário ir além dessa exigência.

Era necessário colocar como nossa pauta efetiva (e não meramente como discurso) a luta pela redução da tarifa e pela estatização dos transportes sob controle dos trabalhadores e usuários. Foi o que defendemos desde antes da greve. E que estivesse presente seja na greve ou na catraca livre, mas não na farsa da exigência que nunca vai se concretizar, mas na ação dos metroviários em abrir a catraca, garantindo todas as proteções para isso (em primeiro lugar a massividade da ação). Se vamos sair do “script” e ir para uma greve de dias por nossas demandas estruturais, que foi o espírito que a base entrou nessa luta, isso só pode se resolver com essa sólida aliança, pois é a única forma de o governo não utilizar os transtornos gerados para a população contra nós. A luta por melhores condições dos metroviários tem que ser junto à população pelo transporte público e sob controle dos trabalhadores e usuários.

PSTU e a maioria da direção do sindicato enterram a greve com demitidos, quando ainda era possível reverter

Aqui colocamos uma política alternativa à que foi imposta pela direção, que sequer conseguimos defender nas assembleias burocráticas . Com toda a estratégia errada da direção na preparação do conflito e em meio à ele, vencer era muito difícil, mesmo com toda a força heroica que a base mostrou nessa mobilização. Mas uma coisa é clara para amplíssimos setores da categoria: sair com demissões dessa luta, ou seja, como uma derrota, era algo completamente inaceitável. É verdade que após o julgamento da ilegalidade da greve houve trabalhadores que ficaram com medo e voltaram a trabalhar, mas eram minoria. Esse número só foi aumentando quando o sindicato girou da farsa da “greve geral” para enterrar a greve. E a diretoria do sindicato coloca a culpa exclusivamente nos trabalhadores que voltaram a trabalhar, como se eles fossem os principais responsáveis pela derrota, para esconder a sua própria responsabilidade. Na assembleia depois das demissões Altino, que sempre é o centro de todas assembleias e por via deste método de “caudilhos” tornou-se uma referência para a categoria, deixou que uma figura que ninguém conhece fizesse a defesa da greve em momento tão decisivo. Outra ala do sindicato defendeu a política canalha de suspender, com um discurso inflamado de que íamos parar na abertura da Copa, e aceitou um acordo espúrio nessa proposta com o PCdoB (que queria votar o fim definitivo da greve desde domingo). Mesmo com toda essa manobra orquestrada e esse papel vergonhoso da direção, e com setores votando pela suspensão com intensão real de parar na abertura da Copa, a base mostrou sua força novamente e a suspensão da greve ganhou apertado, por 60 a 40% no máximo.

Na quarta, o PSTU já veio diretamente defender o fim da greve, com mais um discurso farsesco de que haveria uma “guerra contra as demissões”, que até agora ninguém viu, salvo nos esforços que a LER-QI está fazendo. Conseguimos cerca de 20% da assembleia pela greve, mesmo frente a toda essa desmoralização que a direção impôs. Centenas e centenas de trabalhadores sabem que tínhamos força de ao menos impedir as demissões e o desconto dos dias parados – o que seria uma grande vitória política! -, porque tínhamos a tensão do outro lado devido ao risco da greve chegar ao dia da abertura da Copa, com até Lula dizendo que Alckmin tinha que recuar. Não seria fácil para o governo estadual manter as 42 demissões e a ameaça de mais 300 nessa conjuntura, pois já tinham utilizado todas as suas cartadas e a pressão sobre o governo aumentava a cada minuto que se aproximava da abertura da Copa. O PSTU e PSOL, que nas jornadas de junho de 2013, num momento crucial, não fizeram nenhuma diferença na luta de classes, mostrou mais uma vez sua falência estratégica, agora na direção do Sindicato dos Metroviários.

Construamos uma forte campanha pela reintegração desde base em exigência às centrais sindicais

Ainda podemos reverter as demissões. Mas não podemos acreditar uma vez mais na política falicista do sindicato de dizer que devido às ilegalidades que elas contém (e são muitíssimas!), a reintegração é garantida, bastaria cuidar da parte jurídica e fazer uma campanha formal. Não. Temos que fazer a maior luta contra as demissões que este país já viu, e não podemos esperar que o sindicato encabece isso. Ao contrário, tudo vem demostrando o oposto.
No dia da abertura da Copa, após o fim da greve, realizaram o tal ato “Na Copa vai ter luta” com não muito mais que 500 pessoas, no qual anunciaram que o eixo seria a readmissão dos demitidos, mas na prática foi um ato que não se propôs a marchar nem alguns metros, se dispersou com a ameaça de repressão policial ao Sindicato dos Metroviários sem sequer defender essa entidade operária, enquanto os militantes do PSTU cantavam “voto no Zé Maria pra fazer revolução” (sic)! No “Encontro” pela readmissão dos 42 que o sindicato convocou no dia 16 de junho, nós da LER-QI, que somos uma organização minoritária, colocamos grande parte de nossas forças e éramos 70% do encontro, enquanto o PSTU concentrava dois dias antes seus esforços militantes para o lançamento da candidatura de Zé Maria.

Essa campanha, portanto, depende da mobilização da base. Sigamos mostrando nossa força. Temos que utilizar os recursos jurídicos e a as brechas da justiça, mas há disposição em outras categorias e na juventude de se aliarem conosco nessa luta, como mostra o apoio que a LER-QI vem conseguindo. Podemos vencer, mas somente se assumimos nas nossas mãos essa batalha, não somente com medidas como abaixo-assinado, coletes e moções de apoio, mas discutindo na base medidas de ação, como paralisações parciais, atos de rua, insubordinação em relação à rotina de trabalho, etc. Ao mesmo tempo, essa força da base e da mobilização deve exigir em primeiro lugar que o Sindicato dos Metroviários gire todos os seus esforços pra campanha pela reintegração dos metroviários, assim como a CSP-Conlutas que deve ter como orientação central no próximo período mobilizar a base de todos os seus sindicatos por esta campanha em exigência às outras centrais sindicais.

(Trabalhadores da fabrica Gestamp da Argentina, também em luta pela reintegração de seus companheiros, apoiam a luta dos metroviários).

(Ato na Argentina em repudio as demissões, pela readmissão dos 42 metroviários).

(Garis do Rio de Janeiro em apoio a greve dos metroviários de São Paulo).

(Ato das Estaduais Paulista em greve. Estudantes, professores e funcionários da USP, Unicamp e Unesp pela reintegração dos 42 demitidos).

Construamos uma corrente de centenas de metroviários como alternativa combativa e classista

Apesar da derrota, os metroviários deram um grande exemplo de mobilização e se colocam como parte da vanguarda da classe trabalhadora. Mas só poderemos fazer pesar nossa categoria como tal, se construímos uma corrente combativa e classista de centenas de metroviários, pela base, para tomar a direção do sindicato para uma política consequente como a que aqui defendemos. Devemos nos basear em todas as lições desde as jornadas de junho que se iniciaram com uma luta pela redução das tarifas, até as diversas greves de trabalhadores dos transportes que tivemos este ano. Essa é uma tarefa que transcende hoje as forças da LER-QI e do MPB na categoria, por isso, chamamos todos os metroviários a lutarem junto conosco por essa perspectiva. Por outro lado, permitir que se consolide essa derrota dos metroviários seria uma derrota para toda a classe trabalhadora e para a juventude que protagonizou as jornadas de junho que mudaram o país. Permitir que se consolide essas demissões seria dar espaço para que o governo se sinta fortalecido para aumentar novamente as tarifas e seria um atraso na nossa luta estratégica pela estatização dos transportes sob controle de trabalhadores e usuários. Por isso chamamos também a juventude que lutou em junho e todos os trabalhadores e trabalhadoras a impulsionar conosco essa grande campanha pela readmissão dos 42 metroviários nacional e internacionalmente.

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