Quinta 25 de Abril de 2024

Palavra Operária Nº 012

CONTATO [email protected]

Nacional

Sintusp entra na Conlutas para lutar por um Pólo Antiburocrático nacional

Por: Mazé Cutinhola Assim, democraticamente os trabalhadores da USP puderam se posicionar e decidir em Assembléia Geral da Categoria, no dia 29 de setembro, a entrada do Sintusp na Conlutas para defender a proposta de lutar para que a Conlutas se transforme num Pólo Antiburocrático Nacional, ou seja, de luta antigovernamental, contra as reformas universitária, sindical e trabalhista e para combater o arrocho salarial e o desemprego, com um programa dos trabalhadores de saída para a crise que parta, entre outros (...)

Luta contra as reformas

Por: Jaime Caribé O governo Lula, ao invés de mudança trouxe mais continuidade em relação aos anos de FHC. Depois das eleições, com o fortalecimento do PT, da base governista e da oposição burguesa (PSDB), o governo avançará ainda mais para impor as reformas “neoliberais”. Mesmo que as reformas ainda não tenham sido aprovadas no Congresso, o governo vem criando medidas efetivas, como um projeto de lei que garante às empresas pequenas o pagamento de 1,5% do FGTS mensal, quando hoje esta porcentagem é de (...)

Mais de um milhão de trabalhadores se mobilizam para recuperar os salários

Onda de greves enfrentam patrões, governo e burocratas

Por: Jaime Caribé Metalúrgicos e demais sindicatos da Força Sindical, químicos, metalúrgicos, petroleiros e outras categorias ligadas à CUT perfazem mais de um milhão de trabalhadores que se mobilizam contra o arrocho salarial imposto pelo governo Lula para administrar os negócios dos patrões e do imperialismo.

Depois de 91 dias de greve, os judiciários paulistas enfrentam punições

Por: Jander Jurra Os trabalhadores judiciários decidiram deflagrar a greve por causa do descumprimento da cúpula do Tribunal de Justiça em pagar o que havia prometido: reajuste salarial de 26,39% a título de reposição salarial baseada no INPC/IBGE. A categoria reivindicava 39,19% baseado na inflação do período de abril/2002 a março/2004 calculado pelo IGP-M/GV. Com o descumprimento os trabalhadores voltaram a reivindicar novamente este (...)

Reorganizar os bancários numa Oposição antigovernista e antiburocrática

Extrair as lições da greve dos bancários para avançar

A Oposição Bancária (dirigida pelo PSTU em conjunto com a Articulação de Esquerda) esteve à frente da greve dos bancários e dos piquetes em vários estados. Pelo importante significado desta greve, e o que ela indica como tendência para as próximas mobilizações, os trabalhadores, ativistas e os militantes revolucionários devem procurar extrair as principais lições para reconhecer a impotência da estratégia implementada pelo PSTU ao longo da greve, corrigir os (...)

Um P-SOL que obscurece

Por: Basílio Abramo , Fredy Lizarrague, PTS A deputada Luciana Genro, uma das principais figuras públicas do PSOL, diz com todas as letras: "Dentro do partido, temos setores que se declaram revolucionários e outros que se declaram reformistas. Creio que a dicotomia colocada para a esquerda, no momento, não é essa (...) devemos construir uma trincheira de resistência no campo partidário e no campo sindical, aglutinando a esquerda socialista que não se rendeu, sejam reformistas ou revolucionários" . Maneira estranha esta, para não dizer outra (...)

Eleições municipais

As greves e o resultado eleitoral reafirmam: A falta de uma alternativa operária independente fortalece a burguesia

Por: Marcelo Tupinambá Estas eleições acontecem numa conjuntura nacional marcada por uma série de mobilizações de trabalhadores e de jovens em todo o país. O maior alívio para a burguesia nessas eleições foi ver que esses enfrentamentos de vanguarda e de setores das massas com o governo Lula no âmbito sindical não tiveram expressão de protesto no âmbito político eleitoral. A burguesia, com seus partidos tradicionais e com o PT, tenta pintar o primeiro turno como uma verdadeira “festa da democracia”. Não podemos deixar que se (...)

Impulsionar um PARTIDO OPERÁRIO INDEPENDENTE controlado pelos Sindicatos

Nas lutas que se desenvolvem em todo o país mostra-se a influência nefasta de contenção da luta de classes que exerce a burocracia cutista e do PT, ainda que questionada por setores de vanguarda. Ao contrário do que tenta afirmar o PSTU, a CUT vem mostrando que está longe de estar morta. Por outro lado, o fato de que essas direções estejam sendo o carro-chefe da implementação dos principais ataques do governo e da patronal, proporcionam uma oportunidade inédita para que a classe trabalhadora perceba (...)

Contra a política do governo e a burocracia sindical

A Conlutas deve lutar por um programa operário para unificar os milhões de trabalhadores

Diversos sindicatos têm se colocado contra a política do governo e a traição da direção da CUT. Mais de 200 sindicatos se reúnem na Conlutas – Coordenação Nacional de Lutas –, num movimento progressivo que precisa se constituir como um pólo antigovernamental e antiburocrático nacional que unifique e coordene centenas de sindicatos e milhões de trabalhadores em defesa das lutas que ocorrem no país, cercando de apoio e solidariedade cada mobilização e greve para que seja vitoriosa e mostre a força dos (...)

Juventude

Rumo ao II Fórum Nacional de Hip Hop

É necessário reorganizar o Fórum da Grande São Paulo

Por: Mara Onijá O Hip Hop que nasceu nas ruas dos bairros pobres estadunidenses, herdando o caráter de contestação do movimento Black Power e das lutas contra o racismo, nos últimos dez anos é alvo de uma ofensiva do mercado capitalista. Principalmente nos Estados Unidos, são cada vez mais escassas as rimas que dão continuidade à crítica a esse sistema.

Surge um comitê pelo passe livre na zona leste em SP

Por: Tabita, da JRS Na perspectiva de construir localmente e unificar nacionalmente a luta pelo Passe Livre, temos impulsionado em São Paulo comitês de mobilização por escolas e bairros, em contraposição às políticas burocráticas que vinham sendo trazidas pelos militantes do PSTU (graças às quais foram obrigados a se retirar do Comitê que eles mesmos criaram). Na contramão também de entidades como UMES e UBES – braços de ação (ou será reação?) do governo no movimento estudantil – temos atuado em várias regiões da cidade, e (...)

Plenária Nacional contra a Reforma Universitária

Ainda falta unir e coordenar a luta para barrar as reformas

No dia 12 de setembro, em Brasília, uma Plenária Nacional para discutir a Reforma Universitária reuniu mais de 1.000 pessoas, com maioria estudantil, além de professores, funcionários de universidades e sindicalistas. Organizada pelo PSOL, através da Andes, contou com a presença do PSTU, Conlute, esquerda petista, Comuna e Liga Estratégia Revolucionária – Quarta Internacional, entre outras (...)

COMUNA: uma chapa pró-operária para o DCE da USP

Por: Marília Rocha Neste processo, muitos estudantes se aliaram na luta com os funcionários para garantir os piquetes e a vitória da greve. Nós, da chapa COMUNA, participamos ativamente da greve e dos piquetes porque acreditamos que a aliança com os trabalhadores é o caminho que devemos seguir para conquistar nossas reivindicações. Nos candidatamos para as eleições do DCE porque queremos manter e aprofundar esta unidade com os funcionários da USP, na luta para forjarmos a aliança com todos os trabalhadores de fora da (...)

Eleições do CACS: Por um pólo antiburocrático, antigovernista e pró-trabalhadores

Por: Luis Siebel , Maíra Viscaya O movimento estudantil desenvolve atualmente importantes lutas de vanguarda em resposta aos ataques que o governo Lula desfere contra as universidades e a educação. Para que essas lutas, ainda dispersas pelo território nacional, e para que as políticas do governo sejam barradas em prol de profundas e verdadeiras modificações nessa estrutura, ou seja, que as universidades sejam colocadas a serviço dos trabalhadores e do povo pobre, é preciso que as entidades representativas dos estudantes modifiquem (...)

Movimento secundarista

É preciso revolucionar os grêmios

Por: Adriana Midorikawa É cada vez mais importante para os estudantes secundaristas se organizarem politicamente em suas escolas. O grêmio, em grande parte das vezes, não existe ou é passivo em relação às decisões tomadas pela diretoria que barra a iniciativa política dos estudantes. Por ser uma das principais ferramentas dos estudantes, estes devem fazer do grêmio um organismo ativo politicamente que se coloque de fato a serviço das principais demandas estudantis e dos (...)

Internacional

Bolívia

Abaixo a escalada repressiva contra ativistas da UTO

Por: Thiago Flamé No inicio de setembro os estudantes da UTO (Universidade Técnica de Oruro, na Bolívia) iniciaram uma grande batalha contra as camarilhas que controlam a universidade. No dia 2 de setembro uma marcha estudantil tomou as instalações da reitoria obrigando o reitor a renunciar. Depois, respondendo às agressões que partiam da faculdade de direito, os estudantes ocuparam a faculdade, prendendo e golpeando duramente os direitistas responsáveis pela (...)

À beira das eleições, os EUA seguem entre o pântano no Iraque e uma possível crise interna

Por: Simone Ishibashi A disputa eleitoral norte-americana chega a sua reta final, em meio a imensas contradições colocadas internacionalmente e internamente para o principal imperialismo mundial. A ofensividade da resistência iraquiana, que tem o triângulo sunita com a cidade de Bagdá como eixo, jogaram por terra o intento de Bush de mostrar a guerra do Iraque como um sucesso, tentativa que contou com uma visita aos EUA do presidente interino e fantoche do imperialismo no Iraque, Allawi. O lamaçal dos EUA no Iraque (...)

Espanha

Os trabalhadores respondem ao ataque de Zapatero

Por: Guillermo Ferraro O Estado espanhol está sendo convulsionado pela luta dos trabalhadores dos estaleiros de Izar. Milhares de operários, sem serem convocados pelos “grandes chefes” sindicais, rechaçaram o plano de fechamento e demissões de Rodríguez Zapatero e da SEPI (Sociedade Estatal de Participações Industriais), promovendo fortes combates contra a policia e a unidade de ação com a comunidade.

Especial

Trotsky

A Revolução de outubro

Depois da revolução de fevereiro, dois poderes disputavam a soberania na Rússia. O governo provisório era o órgão da burguesia. O Soviet era o órgão de governo dos trabalhadores e dos soldados (que em sua maioria provinham do campesinato).

"Revoada dos galinhas verdes"

A luta dos trotskistas e do movimento operário contra os fascistas

Por: Titin Moreira Em 7 de outubro de 1934, na Praça da Sé, em São Paulo, travou-se um enfrentamento que durou várias horas entre, de um lado, os bandos da Ação Integralista do fascista Plínio Salgado e, de outro, os sindicatos e organizações operárias e setores de esquerda (socialistas, comunistas, anarquistas e trotskistas) que terminou com a derrota indiscutível dos fascistas e deixou um saldo de alguns mortos e vários (...)