Nacional
Governo Lula descarrega brutais ataques sobre as costas dos trabalhadores
Por: Alberto Aguirre Os escândalos de corrupção envolvendo o governo Lula, somados às pressões inflacionárias , que têm surgido no início do ano, e ao risco de que o aumento de juros nos EUA reverta as atuais condições de fluxo de capitais para o Brasil têm provocado abruptas oscilações na economia, demonstrando a cada passo a fragilidade da política-econômica atualmente implementada. Para responder a essas “crises”, o governo aumenta os ataques sobre a classe trabalhadora e agrava a subordinação do país ao capital financeiro (...)
É necessário forjar uma saída classista para a crise
A interrupção na queda da taxa de juros desde janeiro - o aperto do já apertado ajuste monetário - tende retrair a atividade econômica e com isso piorar a situação de desemprego. Mas o governo abaixar a taxa de juros, como reivindicam diversos setores da burguesia e inclusive as direções da CUT, do MST e da UNE em nada contribui para resolver os agudos problemas que hoje fazem sofrer a juventude e a classe (...)
As direções sustentam o governo e barram a ação independente das massas
Por: Alberto Aguirre O governo Lula e o PT foram eleitos em base a três pilares centrais que podemos identificar como: um projeto reformista com relação à política-econômica, um projeto de ampliação e fortalecimento das políticas públicas aplicadas pelo Estado na chamada área social, e um perfil de integridade “ética e moral”.
O acordo do Rio de Janeiro
Por: Facundo Aguirre, PTS Kirchner e Lula assinaram no Rio de Janeiro a Ata de Copacabana onde se comprometem a “conduzir as negociações com organismos multilaterais de crédito assegurando um superávit primário e outras medidas de política econômica que não comprometam o crescimento e garantam a sustentabilidade da dívida, de modo a preservar inclusive o investimento em infraestrutura”.
A luta pelos 143 empregos na Flakepet
Unificar os trabalhadores e confiar apenas nas próprias forças
Por: Daniela Jinkings No dia 3 de março, por volta das 6 horas da manhã um operativo de aproximadamente 100 policiais retomou a fábrica que estava ocupada pelos operários desde o dia 9 de dezembro. A ocupação da Flakepet, fábrica de reciclagem de garrafas Pet em Itapevi-SP, foi a resposta dos trabalhadores frente ao abandono da fábrica pelo patrão, Maurício Nogute, depois de meses sem pagar os salários e direitos dos operários e com uma dívida milionária, a maior parte com o BNDES. Com extrema dificuldade, esses (...)
Último momento - Flakepet
No fechamento desta edição, o “novo patrão”, vulgo Geraldo Costa, orquestrava junto com a polícia a retomada da produção, com um grupo reduzido de trabalhadores selecionados entre aqueles que não participaram da ocupação da fábrica.
Novo Partido
Discussão sobre o novo partido
Por: Edison Salles Passado o primeiro ano do governo de Lula e do PT, os recentes escândalos de corrupção, combinados às oscilações da conjuntura econômica e à deterioração do nível de vida das classes oprimidas aceleram contradições de fundo que influenciam na dinâmica de desenvolvimento da situação nacional.
Juventude
A reforma universitária já está em curso
O movimento estudantil começa a dar suas primeiras repostas
Por: Thiago Flamé Ao contrário do que o governo Lula quer fazer parecer, a reforma universitária, é um processo que já está em curso em todas as universidades do país. A escalada de repressão que se viveu no ano passado e ainda hoje segue a pleno vapor é só a preparação, que visa a afugentar a vanguarda estudantil, frente aos ataques mais profundos que se anunciam.
Pela aliança operário-estudantil
Por: Pablo Contreras A universidade enquanto produtora de conhecimento está totalmente atrelada ao desenvolvimento da produção capitalista, respondendo às necessidades das empresas frente à crise estrutural da economia. O atrelamento do ensino ao grande capital aparece de maneira cada vez mais acentuada através da política do Banco Mundial.
Internacional
A Espanha anuncia tempos turbulentos
Por: Claudia Cinatti, PTS , Juan Chingo O brutal atentado de 11 de março em Madri e as dramáticas mudanças posteriores que levaram a uma inesperada vitória do PSOE, terão importantes conseqüências tanto para a Espanha como em nível internacional. A derrota do Partido Popular de José Maria Aznar é um golpe para a estratégia de George Bush que acaba de perder um aliado chave para sua política guerrerista, num momento em que sua presidência é questionada pelas manipulações e mentiras com que justificou a guerra contra o (...)
Os atentados, o movimento antiguerra e a posição dos socialistas revolucionários
Por: Gustavo Dunga, PTS Os revolucionários internacionalistas repudiamos o brutal atentado de 11 de março e nos solidarizamos com os familiares das vítimas que nada tinham a ver com a política reacionária de Aznar, que em sua maioria eram trabalhadores, imigrantes e estudantes. Estamos longe da hipocrisia dos dirigentes dos países imperialistas como Bush, Blair, Chirac, Prodi e Berlusconi, que com lágrimas de crocodilo saíram publicamente a lamentar os atentados e hoje discutem intensificar sua política (...)
"Seu petróleo, nossos mortos"
A Espanha foi um dos países onde se expressou de forma massiva a oposição à guerra no Iraque.
Fora as tropas imperialistas do Haiti
Por: Guto Rivera A queda do presidente Jean Bertrand Aristide, no último dia 29 de Fevereiro, em meio a uma rebelião de massas e a guerra aberta entre as tropas que o apóiam e as tropas “rebeldes” lideradas por Guy Philippe - ex-oficial das extintas forças armadas - se confirma cada vez mais, como um golpe articulado pelo imperialismo norte-americano e francês.
Especiais
O Dia da Mulher
O que é o dia da mulher? É realmente necessário? Não é uma concessão às mulheres da classe burguesa, às feministas e sufragistas? Não é danoso para a unidade do movimento operário? Essas questões, entretanto, se ouvem na Rússia, ainda que não no exterior. A própria vida tem dado uma resposta clara e eloqüente a estas perguntas.
Brasil, a 40 anos do golpe militar
Por: Basílio Abramo Neste artigo não pretendemos desenvolver a história do golpe militar, fartamente conhecida, e sim explicar como este golpe estava centrado em desferir um forte ataque físico aos trabalhadores e ao povo para colocar o país nos moldes do imperialismo americano, e também como estes mesmos trabalhadores resistiram à própria ditadura militar, questão sobre a qual pouco ou nada se fala; assim como demonstrar como todos os responsáveis pelo sangrento golpe militar jamais pagaram pelos seus crimes e, pior (...)
II Conferência da Fração Trotskista - Quarta Internacional
Por: Titin Moreira, PTS Entre 17 e 25 de abril se reunirá em Buenos Aires a II Conferência da Fração Trotskista - Quarta Internacional, integrada pelo PTS da Argentina, LTS-ContraCorriente do México, ER-QI do Brasil, LOR-CI da Bolívia, Clase contra Clase do Chile, e companheiros da França, Inglaterra, Alemanha e Espanha.