Sexta 19 de Abril de 2024

Movimento Operário

USP

PARALISAÇÃO DIA 24!

21 Mar 2011   |   comentários

Nós da LER-QI, da Corrente Luta de Classes e do Bloco Anel às Ruas chamamos todos os estudantes, trabalhadores e professores a participarem da paralisação no dia 24 de março, onde teremos uma Audiência Pública com a Reitoria na Assembléia Legislativa, para que o Reitor preste esclarecimentos sobre os ataques. Chamamos a gritar por:

 Reintegração imediata de todos os demitidos! Basta de repressão aos lutadores e lutadoras! Reintegração imediata de Claudionor Brandão! Suspensão dos processos contra os estudantes e funcionários!

 Democratização radical da universidade! Fim do vestibular e abaixo a reforma universitária! Por uma universidade a serviço dos trabalhadores e do povo pobre!

 Abaixo a manobra de Rodas pra atacar o direito de greve! A greve é um legítimo direito dos trabalhadores para defender seus direitos, salários e empregos! Efetivação de todos os trabalhadores terceirizados sem necessidade de concurso público!

 Avançar para transformar a luta pela universidade pública na luta pela educação pública ao lado de todos os trabalhadores, da juventude e da população pobre!


REUNIÃO NACIONAL DA CONLUTAS

Basta de reuniões formais, organizemos um plano de luta unificado já!

Por Domenico Colacicco, militante da LER-QI e Diretor do Sintusp

Os novos ataques que se implementam na USP são apenas uma parte do conjunto de ataques ao funcionalismo público. A CSP-Conlutas, que se reúne nos próximos dias 02, 03 e 04 de abril, precisa tomar medidas concretas para de fato “coordenar” as lutas que começam a se dar em distintas categorias, pois não é possível seguirmos fazendo reuniões formais de onde não saia um plano de luta unificado. Além da USP, nos próximos meses já se iniciam as campanhas salariais de uma série de categorias do funcionalismo público em São Paulo (metroviários, Apeoesp), onde a Conlutas tem peso dirigente. É necessário elevar estas lutas salariais ao âmbito político. Combater o corporativismo num momento em que o governo avança sobre nossos direitos é o mínimo que uma central sindical deve fazer. A direção nacional da Conlutas deve votar a unificação das campanhas salariais dos seus sindicatos, começando pela unidade entre os trabalhadores da USP e a oposição da Apeoesp (que tem 30% da Executiva deste grande Sindicato); em torno de um plano de luta que parta da exigência da retirada das faltas dos professores que foram punidos na última greve, pelo direito de greve, contra os descontos dos dias parados, pela reintegração do Brandão e retirada dos processos contra dirigentes do Sintusp e estudantes, que defenda a educação pública contra os cortes de verbas do governo Alckmin, por 1% do ICMS para a educação fundamental e médio, 11,57% do ICMS para as três universidades estaduais, piso salarial do DIEESE, efetivação dos terceirizados e precarizados sem concurso público, entre outras reivindicações. Esse seria um grande passo adiante da Conlutas, unificando seus sindicatos e oposições em torno de um plano de luta unitário e a partir daí convocar a Intersindical e exigir que a CUT, Força Sindical e demais centrais sindicais rompam suas alianças com os governos e unifiquem as lutas por emprego, salários e direitos. Desde as assembléias de trabalhadores da USP e de nossas forças no Sintusp atuaremos neste sentido.

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