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Grande recepção aos terceirizados da Faculdade de Direito da USP

17 Apr 2014   |   comentários

Grande recepção aos terceirizados da Faculdade de Direito da USP No dia 03 de abril foi organizado pelo Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital encabeçado pelo professor da USP Jorge Luiz Souto Maior, também Juiz do Trabalho, uma Recepção aos trabalhadores terceirizados da empresa Corline na Faculdade de Direito da USP.

Grande recepção aos terceirizados da Faculdade de Direito da USP
No dia 03 de abril foi organizado pelo Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital encabeçado pelo professor da USP Jorge Luiz Souto Maior, também Juiz do Trabalho, uma Recepção aos trabalhadores terceirizados da empresa Corline na Faculdade de Direito da USP. Em um evento inédito na história da USP, o professor Jorge convidou a diretora do Sintusp Diana Assunção, processada por lutar ao lado das terceirizadas da greve da Higilimp em 2013 e também organizadora do livro “A precarização tem rosto de mulher” e Silvana Ramos, linha de frente da luta das trabalhadoras terceirizadas da USP. Ambas buscaram intervir colocando o programa levantado pelo Sintusp de efetivação sem necessidade de concurso público bem como trazendo as lições das greves da Dima, União, Higilimp e BKM que sacudiram a universidade nos últimos anos. Diana também pontuou a tendência nacional de greves dos setores mais precarizados, como os garis no Rio de Janeiro.

Interviram também o diretor do Sintusp Francisco, trabalhador da Faculdade de Direito, e pelo grupo de mulheres Pão e Rosas a estudante de Letras Thaís França, filha de trabalhadora terceirizada. Algumas trabalhadoras terceirizadas interviram colocando as situações de humilhação que vivem cotidianamente, e mesmo sendo uma atividade claramente em defesa dos terceirizados, onde se denunciou a burocracia sindical, havia a presença de chefes e assediadores morais dos trabalhadores tentando fazer um discurso de conciliação de classes que depois foram denunciados por funcionários da própria Faculdade. Jorge Luiz Souto Maior terminou sua intervenção falando sobre a importância da atividade, que se tratava apenas de “continuidade de uma luta concreta na qual ele vem atuando em várias greves que estão expressas no livro ‘A precarização tem rosto de mulher’ de Diana Assunção”.

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