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Liberdades democráticas

Grande ato relança campanha pela reintegração de Brandão

17 Oct 2014   |   comentários

No dia 16 de outubro cerca de 300 trabalhadores da USP se reuniram para relançar a campanha pela reintegração do companheiro Claudionor Brandão. O ato contou com uma ampla mesa de juristas, professores e intelectuais

No dia 16 de outubro cerca de 300 trabalhadores da USP se reuniram para relançar a campanha pela reintegração do companheiro Claudionor Brandão. Começando com um vídeo depoimento de seu advogado, Luis Carlos Moro, que dizia “tenho orgulho de ser advogado da pessoa mais importante da USP, o técnico de ar-condicionado Claudionor Brandão”, o ato contou com uma ampla mesa de juristas, professores e intelectuais. Estavam presentes o professor emérito Francisco de Oliveira, reconhecido sociólogo, além dos professores Francisco Miraglia (pela Adusp), Oswaldo Coggiola (historiador marxista) e Luiz Renato Martins (professor da ECA). Também o juiz e professor da Faculdade de Direito Marcus Orione, o representante do Sindicato dos Metroviários e da FENAMETRO Celso Borba, Marcela pelo DCE da USP e Tatiane pelo Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp e Joaninha, pela CSP-Conlutas. Representando a Diretoria do Sintusp estava Magno de Carvalho, histórico dirigente da categoria. Marlene Petros, trabalhadora da FFLCH conduziu o debate.

Brandão sintetizou os motivos de sua demissão, mostrando a clara perseguição política, mas abriu o ato dedicando aos estudantes mexicanos assassinados e desaparecidos. Orione interviu dizendo que "Brandão, mesmo nesta situação de demissão, sempre se preocupa com os outros, como agora dedicando este ato aos estudantes mexicanos" e Oswaldo Coggiola chamou a que "perguntemos a cada pessoa de que lado está na luta pela reintegração de Brandão, se do lado dos trabalhadores ou dos patrões, como fazem os sindicatos americanos". Todas as falas buscaram demonstrar a importância de Brandão como membro da comunidade universitária, para além de seu ofício ou de seu papel como dirigente sindical, mostrando no fundo, a importância da luta contra a repressão mais amplamente e também em defesa da universidade pública e gratuita. Vários trabalhadores também interviram dando depoimentos da experiência de ter compartilhado uma luta em comum nos últimos meses. Todas as falas convergiram no sentido de que este deverá ser apenas o 1º ato para retomar esta campanha em toda a universidade.

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