Palavra Operária

Estados Unidos, Alemanha, França, o Reino Unido e a Itália, advertiram a Rússia que se degenerar o processo de paz no leste da Ucrânia definido pelos acordo de Minsk, a comunidade internacional terá “uma forte reação”.

Os líderes desses cinco países, que realizaram uma teleconferência nesta terça-feira, destacaram o vínculo que existe entre as sanções que impuseram à Rússia e “a aplicação do conjunto do pacote de Minsk” acordado no último 12 de fevereiro, segundo um comunicado divulgado pela Presidência Francesa.

Barack Obama, Angela Merkel, François Hollande, David Cameron e Matteo Renzi reiteraram seu “pleno apoio” ao compromisso adotado nesta data na capital russa - entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França - assim como “sua unidade de pontos de vista sobre os meios para resolver a crise no leste da Ucrânia”.

Os cinco líderes concordaram que “seria necessário uma reação forte da comunidade internacional no caso de uma grave ruptura no processo de aplicação das medidas adotadas no Minsk” e confirmaram o “papel essencial” que querem que cumpra a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Washington, Berlin, Paris, Londres e Roma se comprometeram a apoiar as autoridades ucranianas pra reestabelecer a economia do país.

Hollande e Merkel tiveram ontem outra conversa telefônica com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o russo, Vladímir Putin, e constataram “avanços” na implementação das medidas que eles próprios haviam negociado em Minsk, mas também que “a situação deve ser melhorada”.

Os países do que se conhece como o "formato da Normandia", pediram à OSCE “um papel mais direto” para verificar a aplicação do cessar-fogo e da retirada das armas pesadas no leste da Ucrânia, e encarregaram ao orgão que hajam relatórios diários.

Para esta quarta-feira está prevista uma nova reunião para dar seguimento aos compromissos da cúpula do Minsk, com a participação dos ministros Exteriores desses quatro países.

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