Sexta 19 de Abril de 2024

Juventude

POR UM CACH COMBATIVO E ALIADO AOS TRABALHADORES

Desafios e perspectivas de uma entidade combativa aliada aos trabalhadores

17 Apr 2014   |   comentários

As portas do inicio da Copa do Mundo, a nova situação nacional aberta em Junho se aprofunda com a entrada em cena das greves operarias. Ano passado nós da Juventude as Ruas travamos uma batalha para retomar as entidades para a luta num ano que exige da juventude que tome um papel ativo junto aos trabalhadores, retomando as demandas sociais levantadas em (...)

As portas do inicio da Copa do Mundo, a nova situação nacional aberta em Junho se aprofunda com a entrada em cena das greves operarias. Ano passado nós da Juventude as Ruas travamos uma batalha para retomar as entidades para a luta num ano que exige da juventude que tome um papel ativo junto aos trabalhadores, retomando as demandas sociais levantadas em Junho.

No CACH (centro acadêmico de ciências humanas da Unicamp) viemos desde o começo do ano travando uma batalha contra o regime Universitário. Para nós é central que as entidades levantem a demanda da democratização radical do acesso à educação, se ligando a juventude pobre e trabalhadora que esta fora da Universidade, por isso levamos o programa da estatização das Universidades Privadas e do fim do vestibular, sabendo que a chave está em articular as lutas mais pontuais do instituto, como a precarização do currículo e a falta de espaços de vivencia, com o combate ao CONSU e ao estatuto da Universidade, pois são estes que mantém esse projeto elitista de pé. Nesse sentido que fizemos debates que são ignorados pelos currículos (mesas sobre a questão negra e LGBTTI, ambas com mais de 100 pessoas), como resgatando o espaço de vivencia para os estudantes, frente ao fechamento da cantina pela direção, ocupamos o espaço e fizemos uma grande inauguração com o tema dos "50 anos do golpe, não esquecemos, não perdoamos, não nos reconciliamos", que contou com cerca de 150 pessoas.

Mas sabemos que para de fato ter uma Universidade democrática e a serviço dos trabalhadores, precisamos de um movimento estudantil combativo que se organize pelas bases, mostrando para cada estudante que é possível vitórias se aliados aos trabalhadores. No CACH durante esses primeiros meses de aula fizemos um corte de rua em apoio à greve dos garis do Rio de Janeiro, como também estamos impulsionando junto a professores da cidade uma luta contra a demissão de duas merendeiras acusadas injustamente de intoxicar alunos. Já fizemos um ato que parou o terminal central de Campinas, e faremos outro durante o julgamento do caso para mostrar para a justiça, os patrões e a prefeitura que os estudantes estão junto as trabalhadoras para que elas triunfem.

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