Sexta 29 de Março de 2024

Nacional

UM PROGRAMA OPERÁRIO INDEPENDENTE

Como dizem os trabalhadores e estudantes italianos: não vamos pagar sua crise!

31 Oct 2008   |   comentários

Nenhum centavo de dinheiro público aos capitalistas em crise!

 Para evitar a fuga de capitais e destinar o dinheiro público às necessidades do povo, nacionalização sem indenização dos bancos sob controle dos trabalhadores e comitês de usuários!

 Criação de um Banco único estatal para centralizar as finanças e garantir as economias dos pequenos e médios depositantes e crédito barato!

 Na construção civil, onde já começam as férias coletivas e as demissões, devemos exigir que os sindicatos encabecem uma luta nacional por um verdadeiro plano de obras públicas, habitações, escolas e hospitais, controlado pelas organizações operárias junto aos movimentos de sem-tetos, financiado mediante impostos progressivos às grandes fortunas.

Não ao pagamento da dívida pública interna e externa que enchem os bolsos do capital imperialista!

 Nenhum centavo mais para financiar as guerras de rapina!

 Mais verbas para a educação, saúde e moradia popular!

Proibição, expressa por lei, de qualquer demissão!

 Quando as montadoras dão início às férias coletivas, de nada serve falar em manter os postos de trabalho; é preciso colocar uma proposta firme e decidida. Se os capitalistas querem reduzir a produção. temos que dizer que esta crise não é nossa. Nossa alternativa frente à redução da produção, com a qual tentam justiçar as demissões, é muito simples: redução da jornada de trabalho sem redução dos salários; trabalhar menos para trabalhar todos!

 Toda fábrica que ameace demitir em massa ou fechar deve ser ocupada e colocada para produzir sob controle operário, lutando pela sua estatização!

 Não podemos aceitar as chantagens patronais que, com o pretexto da crise, querem piorar ainda mais nossas condições de vida!

 Na greve nacional dos bancários, a burocracia sindical só preparou uma luta de pressão por migalhas, quando estava colocado em primeiro lugar denunciar perante todos os trabalhadores a política do governo de ajuda aos banqueiros e capitalistas, começando por exigir uma campanha salarial nacional unificada para impor o reajuste automático dos salários de acordo com o aumento do custo de vida, com salário mínimo calculado de acordo com o Dieese (R$ 2.000,00)!

Pelo fim do trabalho precário!

 Salários e direitos iguais entre terceirizados e “efetivos” !

 Incorporação dos terceirizados à empresa em que trabalham!

Expropriação de todos os latifúndios, improdutivos ou produtivos, sob controle dos camponeses pobres

 Reforma agrária já!

 Expropriação do agronegócio sob controle dos trabalhadores para garantir alimento barato a toda a população!

Para impor estas demandas é preciso superar a burocracia sindical lutando por:

 Assembléias resolutivas e delegados de base por entidades, empresas e regiões;

 Coordenação geral de todos os trabalhadores em luta.

APOIAMOS O CHAMADO DO SINTUSP PARA QUE A CONLUTAS CONVOQUE UM ENCONTRO NACIONAL QUE PREPARE A VANGUARDA DOS TRABALHADORES PARA ENFRENTAR A CRISE!

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