UM PROGRAMA OPERÁRIO INDEPENDENTE
Como dizem os trabalhadores e estudantes italianos: não vamos pagar sua crise!
31 Oct 2008
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Nenhum centavo de dinheiro público aos capitalistas em crise!
– Para evitar a fuga de capitais e destinar o dinheiro público às necessidades do povo, nacionalização sem indenização dos bancos sob controle dos trabalhadores e comitês de usuários!
– Criação de um Banco único estatal para centralizar as finanças e garantir as economias dos pequenos e médios depositantes e crédito barato!
– Na construção civil, onde já começam as férias coletivas e as demissões, devemos exigir que os sindicatos encabecem uma luta nacional por um verdadeiro plano de obras públicas, habitações, escolas e hospitais, controlado pelas organizações operárias junto aos movimentos de sem-tetos, financiado mediante impostos progressivos às grandes fortunas.
Não ao pagamento da dívida pública interna e externa que enchem os bolsos do capital imperialista!
– Nenhum centavo mais para financiar as guerras de rapina!
– Mais verbas para a educação, saúde e moradia popular!
Proibição, expressa por lei, de qualquer demissão!
– Quando as montadoras dão início às férias coletivas, de nada serve falar em manter os postos de trabalho; é preciso colocar uma proposta firme e decidida. Se os capitalistas querem reduzir a produção. temos que dizer que esta crise não é nossa. Nossa alternativa frente à redução da produção, com a qual tentam justiçar as demissões, é muito simples: redução da jornada de trabalho sem redução dos salários; trabalhar menos para trabalhar todos!
– Toda fábrica que ameace demitir em massa ou fechar deve ser ocupada e colocada para produzir sob controle operário, lutando pela sua estatização!
– Não podemos aceitar as chantagens patronais que, com o pretexto da crise, querem piorar ainda mais nossas condições de vida!
– Na greve nacional dos bancários, a burocracia sindical só preparou uma luta de pressão por migalhas, quando estava colocado em primeiro lugar denunciar perante todos os trabalhadores a política do governo de ajuda aos banqueiros e capitalistas, começando por exigir uma campanha salarial nacional unificada para impor o reajuste automático dos salários de acordo com o aumento do custo de vida, com salário mínimo calculado de acordo com o Dieese (R$ 2.000,00)!
Pelo fim do trabalho precário!
– Salários e direitos iguais entre terceirizados e “efetivos” !
– Incorporação dos terceirizados à empresa em que trabalham!
Expropriação de todos os latifúndios, improdutivos ou produtivos, sob controle dos camponeses pobres
– Reforma agrária já!
– Expropriação do agronegócio sob controle dos trabalhadores para garantir alimento barato a toda a população!
Para impor estas demandas é preciso superar a burocracia sindical lutando por:
– Assembléias resolutivas e delegados de base por entidades, empresas e regiões;
– Coordenação geral de todos os trabalhadores em luta.
APOIAMOS O CHAMADO DO SINTUSP PARA QUE A CONLUTAS CONVOQUE UM ENCONTRO NACIONAL QUE PREPARE A VANGUARDA DOS TRABALHADORES PARA ENFRENTAR A CRISE!
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