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Chapa ABAPORU: Por um CACS militante e combativo!

25 Apr 2009   |   comentários

Nos dias 12, 13 e 14 de maio acontecerão na PUC-SP as eleições para o Centro Acadêmico de Ciências Sociais. Essas eleições estão dentro de um cenário explosivo que se combina a crise da universidade com a crise mundial da economia capitalista, e isso faz com que o CACS, por estar dentro de uma Universidade particular tenha que assumir um papel superior na organização da luta dos estudantes no próximo período. Principalmente com os estudantes de outras particulares, que hoje já sofrem com a aceleração da crise económica e já se mobilizam desde o final do ano passado em várias universidades contra a demissão de professores e a falta de estrutura. Levantamos a bandeira da estatização de todas as particulares e fim do vestibular, para abrir a porta da universidade aos trabalhadores e a população.

Esse desafio deve se ligar a um programa de combate para expulsar a Igreja (Fundação São Paulo) da Universidade, que hoje controla diretamente a administração da Universidade. Esse controle se resume dentro de um projeto de Universidade de dependência dos bancos e interferência total na já muito restringida autonomia e democracia universitária, que resulta em empréstimos e mensalidades altíssimas para manter regular o orçamento da PUC. A saída contra essa elitização e o direcionamento da Puc ao atendimento das necessidades dos capitalistas, só será possível através da elaboração de um programa que leve as lutas democráticas como a suspensão das mensalidades, a liberdade e autonomia intelectual e política nos espaços da Puc-SP a um enfrentamento contra a estrutura de poder e o projeto que a Igreja tem para a Universidade.

Por isso que nós da LER-QI junto com vários estudantes independentes impulsionamos a chapa ABAPORU, pois somos contra esse projeto da Igreja e questionamos a atual Universidade de hoje. O CACS não pode ter a mesma atuação de passividade que teve no ano passado, e deve se colocar num patamar político e ideológico de aliança estratégica com os trabalhadores para enfrentar os desafios colocados com o aprofundamento da crise. Buscamos na subversão do movimento antropofágico modernista expresso na obra “Abaporu” de Tarsila do Amaral a contestação da ordem atual imposta pelo capital.

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