Quinta 28 de Março de 2024

São Paulo

CHAMADO AOS SINDICATOS

Um plano emergencial para enfrentar a crise da água

14 Nov 2014   |   comentários

Precisamos retomar o caminho de junho e colocar os sindicatos a serviço de uma luta unificada da classe trabalhadora em aliança com o povo pobre dos bairros mais atingidos.

1) Os sindicatos estão acostumados a lutar só por salário. Isso deixa os trabalhadores reféns dos políticos para enfrentar problemas como a crise da água. Precisamos colocar os sindicatos a serviço de uma luta unificada da classe trabalhadora em aliança com o povo pobre dos bairros mais atingidos, para retomar lutar por um plano emergencial que não deixe nenhuma família sem água e de uma solução de fundo para essa crise. Precisamos retomar o caminho das manifestações de junho de 2013 para enfrentar essa crise.

2) A água dos grandes supermercados e das empresas privadas de distribuição devem ser confiscada se distribuídas aos bairros pobres, seguindo o exemplo do que fez Fábio Roberto, o “robin hood” que fugiu com caminhão-pipa para ajudar bairro sem água em São Paulo.

3) Confisco de toda água de piscinas, clubes e gastos supérfluos das classes ricas, colocando-a à disposição dos bairros pobres.

4) Redução da jornada de trabalho sem redução dos salários e sem nenhuma demissão nas empresas que utilizam muita água para a produção.

5) Interrupção imediata de todos os recursos que os governos destinam ao pagamento de juros aos banqueiros e subsídios fiscais aos empresários, destinando essas verbas para solucionar a crise de abastecimento de água.

6) Efetivação imediata de todos os terceirizados da Sabesp e contratação demais funcionários para estancar imediatamente o desperdício de 40% da água das encanações.

7) Implementação imediata um plano de obras públicas para providenciar uma rede de poços artesianos nos bairros pobres, despoluir nossos mananciais, construir novos sistemas de abastecimento e tratamento, administrados pelos sindicatos e associações de bairro.

8) Reestatização de todas as empresas de coleta, tratamento e distribuição de água, colocando-as sob a administração dos trabalhadores que as fazem funcionar em aliança com a população de cada região.

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