Sábado 20 de Abril de 2024

Juventude

LUTAR POR OUTRO PROJETO DE UNIVERSIDADE!

11 de maio: Construir uma jornada unificada de lutas em toda a UNESP!

29 Apr 2011   |   comentários

Há anos o Governo de São Paulo (PSDB) coloca em prática uma série de medidas para a educação pública que perpetuam a falta de acesso de toda a população à educação ou acabam com a qualidade do ensino. Na UNESP, essa condição não é diferente e torna-se cada vez mais latente o esgotamento dessa política. As manifestações pelos diferentes campi proliferam.

No campus de Ourinhos, os estudantes fizeram atos na cidade com cerca de 100 pessoas exigindo o início imediato da construção do campus e que Restaurante Universitário e Moradia façam parte da planta. Em Rosana, há mais de um mês fazem assembléias semanais e atos com mais da metade dos alunos do campus questionando a falta de professores, moradia, R.U. e contra a possibilidade de fechar o campus. Ambos são Unidades Experimentais da UNESP, criadas durante a expansão de vagas promovida por Alckmin em 2003 sem aumento de verba. No campus de Botucatu, após o RU terceirizado ter falido, os estudantes, em assembléia com cerca de 250 estudantes, deliberam por indicativo de ocupação da direção no dia 11/05 exigindo um R.U. público, subsidiado e sem trabalho terceirizado. A falta de permanência é tão latente que na moradia de campus como Presidente Prudente existem 4 estudantes em cada quarto que deveria abrigar 2, ou seja, 16 pessoas numa casa com capacidade para 8 (!) e a medida da reitoria e diretoria local é instituir o benefício único, onde o estudante é obrigado a escolher: morar ou comer.

Por entender que não se trata de condições particulares de cada campus, mas sim do fruto de uma política consciente imposta através da estrutura de poder da Universidade, alguns estudantes da UNESP enxergam a extrema importância da articulação entre o movimento estudantil dos diversos campi e a unificação de suas lutas como a única forma de arrancarem das direções suas demandas locais. Por isso, nos dias 21 e 22 de abril, organizamos uma Plenária do DCE em Rio Claro para fortalecer a luta em cada campi. Aprovamos a realização de um ato unificado no dia 11/05 para fortalecer a luta dos companheiros de Botucatu e mostrar para reitoria e diretorias que numa só voz dizemos:

- Não à escravidão das terceirizações na Universidade, incorporação imediata sem concurso público de todos os trabalhadores terceirizados;
 Contra a perseguição política à estudante do campus de Rosana e de todos os lutadores;
 Contra a perseguição a Adriano, estudante do 1º ano de história do campus de Franca, que ousou se contrapor ao posicionamento machista e homofóbico de um professor;
 Pela retirada do processo aberto contra os estudantes de Marília que organizaram o ‘I Festival InterUnesp contra as Opressões’ e punição aos organizadores do ’Rodeio das Gordas’.
 Estudantes não são cobaias: consolidação imediata das Unidades Experimentais com toda estrutura dos campi consolidados;
 Que todos tenham direito a estudar: democratização do acesso à Universidade e permanência estudantil já!

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